Jovens lançam revista sobre o Capão Redondo
Por Dalton Assis e Francine Mantovani
Centenas de sorrisos que mal cabiam nos rostos daqueles jovens. Foi assim, o lançamento da primeira edição da revista Zzine, produzida por jovens entre 14 e 22 anos na oficina de jornalismo da ONG Casa do Zezinho no sábado, 10/3.
Na abertura do evento, os fundadores da casa, Dagmar Garroux (Tia Dag, como é conhecida por todos da instituição) e seu marido Saulo Garroux, falaram do orgulho em ver a garotada empenhada em produzir uma revista que fala sobre a realidade deles e também sobre a importância do trabalho para a comunidade.
Tia Dag lembrou que, no inicio, a oficina tinha apenas cinco interessados inscritos. “Comecei com 12 crianças e hoje são mais de 1.200 crianças e jovens que passam por aqui diariamente”, afirma. Para ela, é assim que tudo começa: aos poucos.
Mateus Oliveira da Silva,19, repórter da Zzine, define o lançamento da primeira edição como um momento de superação alcançado com trabalho duro e empenho de toda equipe, “não só em fazer a revista como também em enfrentar o preconceito do público, que poderia achar que uma revista feita por jovens da periferia não pode ser de qualidade”.
As jornalistas Nina Weingrill, 26, e Amanda Rahra,31, coordenadoras do projeto, reforçam a importância da revista. “A Zzine é uma plataforma para os jovens se expressarem”, diz Amanda.
A revista Zzine será trimestral com tiragem de 5 mil exemplares, distribuídos gratuitamente em escolas públicas e para a comunidade moradora da região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo.
Mais informações no blog da revista: http://revistazzine.wordpress.com/
Dalton Assis, 24, é correspondente do Capão Redondo.
@daltonassis
dalton.mural@gmail.com
Francine Mantovani, 28, é correspondente da Pedra Branca.
@franmantovani
francine.mural@gmail.com
Obrigada pela cobertura, presença e participação, Dalton e Francine. Foi sensacional ter vocês lá com a gente. Muitos beijos.
Amanda.
É assim que se começa. É bom saber que existem iniciativas querendo não só motivar o jovem, como também faze-lo reconhecer e se orgulhar do local onde mora.
Parabéns pela Divulgação, o Capão merece!
Concordo com o meu amigo Leonardo Brito, “o Capão merece!”.