Alunos da Unifesp Guarulhos entram em greve
Por Leandro Machado
Os estudantes do campus Guarulhos da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) decidiram entrar em greve em uma assembleia realizada na quinta-feira à noite, no teatro da unidade.
As atividades estudantis estão suspensas até a realização de uma nova reunião, que deve acontecer na semana que vem.
O campus fica no bairro dos Pimentas, na periferia de Guarulhos, cidade da Grande São Paulo. São ministrados os cursos de história, letras, ciências sociais, filosofia, pedagogia e história da arte.
Entre as reivindicações, estão melhorias no restaurante do campus, no transporte e a construção de moradias estudantis.
Atualmente, a universidade disponibiliza cinco ônibus fretados gratuitos para os alunos que não moram na cidade. Os veículos saem de Itaquera, na zona leste de São Paulo, e vão até o campus.
As filas para embarcar são enormes e, com o grande número de alunos, os ônibus saem cheios, com estudantes viajando em pé.
“É ridículo, os ônibus já não eram o bastante no ano passado. Agora, com a entrada de mais 600 alunos, ficou ainda pior, quem chega para pegar o ônibus das 18h não consegue chegar no horário na aula”, diz Italo Jorge, 25, aluno do 2º ano de letras.
Edson Lopes, 23, também de letras, mora no Capão Redondo, bairro da zona sul. Ele demora três horas para chegar à Unifesp. “Já esperei o fretado até às 20h. Perdi a aula”, conta.
Os estudantes também reclamam da estrutura do campus, cujo prédio principal ainda não foi construído. “A universidade não tem espaço suficiente para acomodar seus alunos. Por falta de salas, algumas aulas são dadas no CEU [Centro de Educação Unificado, que fica ao lado da universidade]. Livros e mais livros são amontoados em caixas por não ter espaço na biblioteca”, reclama Jocarla Gomes, 26, aluna de história da arte.
“Os banheiros são bem ruins também. E o acesso para as pessoas com deficiência é bem precário, com apenas um local para chegar ao segundo andar”, diz Danilo Dal Seno, 23, estudante de filosofia.
Ontem à tarde, o Mural procurou a assessoria de imprensa da Unifesp por telefone, mas não obteve resposta.
Leandro Machado, 23, é correspondente de Ferraz de Vasconcelos.
@machadoleandro
leandro.machado@grupofolha.com.br
Vale lembrar que as reivindicações dos alunos da UNIFESP não se resumem apenas em melhoria das estruturas somente para os ALUNOS da universidade. Há todo um projeto de reivindicações de melhoria para o bairro dos Pimentas tambem. Melhoria nos transportes para a classe trabalhadora dos Pimentas que sofrem tanto como os alunos, acesso à comunidade dos Pimentas, projetos de extensão e investimento na infra-estrutura do bairro como num todo. Antes de publicarem algo superficialmente, evitando assim maiores constrangimentos e críticas “chulas” daqueles que não sabem o que realmente está acontecendo do campus, procurem se informar perante o comando de greve que será instalada dentro em breve. Não será a assessoria que vai informar algo sobre, mas os proprios alunos. Evitemos especulações por parte da imprensa para que não ocorra, novamente, ações repressivas (psicológicas e físicas) contra os estudantes como ocorreram na USP.
Melhorar o bairro dos Pimentas? Bom, candidate-se a prefeito se quer tal coisa.
Resolvem parar a faculdade de modo arbitrário e autoritário utilizando-se de expediente democrático para promover baderna, se é que uma coletividade afoita pode ser chamada de democracia. Quanto às discussões, não passam de arrotos de máximas que estão pra lá de batidas, a voz estridente de alguns que pegam microfone para se promover é tão incômoda que simplesmente me dá náusea, sem contar que muitos dos que vi fomentando a paralisação, fomentam também o tráfico, pois são usuários.
Igualmente a 2010, falta consenso. Mas saiba que não sou contra a greve propriamente dita, mas sim a forma como certos marginais a conduzem, pois se mascaram de “transformadores do social” para justificar comportamento indisciplinar, o que intimida aqueles que possuem concepções contrárias a deles, vejo gente por lá reclamando de opressão, mas infelizmente usam do mesmo expediente. Para mim, que sou apenas mais um lá, a paralisação só seria bem justificada se, através de uma declaração por escrito de cada setor, a decisão apontasse a tal. Para isso, seria interessante levar a discussão para os setores diretamente interessados, isso é, que os professores, servidores técnico-administrativos e cada curso decidisse. Pelo menos, a meu ver, tal decisão seria muito mais soberana do que um monte de baderneiro que apenas deseja ficar em casa, pois foi bem isso que ocorreu em 2010. Eu até participei de algumas assembleias, mas quando vi que alguns começaram a usá-las para fins de promoção pessoal, deixei de lado e virei radicalmente contra essa gente.
Que curso você faz, mentecapito? O “Estado” tambem sou eu e não uma empresa terceirizada como o Sr. diz. A greve é para tal construção das pautas dos setores. Se o Sr. é aluno, então não sabe o que ocorre. Os setores tambem estão se organizando, ou você não presenciou os debates dos professores sobre a questão? Não há promoção pessoal de ninguem nesta greve, a não a sua que tomou posição contrária. Discuta isso na assembléia e nao na internet. Aqui é para informação do público, uma vez que esta reportagem está superficial.
Enquanto não houver unidade, esse movimento não sairá desse círculo vicioso ridículo. O campus para, há uns que fingem debater algo que não haverá solução e assim segue o barco. Volto a afirmar: já que comando de greve é tão eficiente, consigam então a unidade entre docentes, técnicos e os cursos, aí sim começo a respeitar vocês. Mas por enquanto, irei somente para votar contra porque o velho discursinho contra o capitalismo que uns ali continuam a proferir simplesmente já encheu o saco.
No melhor da discussão lá na assembleia, isso é, quando realmente estão discutindo coisas pertinentes à universidade, sempre entre um grupinho de infelizes que resolve querer resolver os problemas do mundo, e cá pra nós, essa gente está mais preocupada em ficar sem aula do que realmente discutir. E antes que pense, fui atras de informação sobre e até andei entre vocês, hoje fico cada vez mais afastado dessas discussões porque não vejo a unidade, isto é, não se tem a figura do “aluno do campus guarulhos”, que deveria conter em si toda a vinculação ao campus, mas sim “companheiros”, “camaradas” ou “revolucionários”.
Criticar por trás de um pseudônimo e no conforto de uma cadeira é muito fácil, “Alpha”.
O fato é que nunca haverá consenso total, para qualquer questão. Há tanto alunos, como também professores e funcionários que são a favor e contra a greve no momento.
Pode até haver mesmo pessoas que utilizam a greve e o movimento estudantil para promoção pessoal, mas a questão não é essa. Pessoas que discordam da sua visão de mundo SEMPRE existirão, o que importa é promover o diálogo e SE COLOCAR. Se existir qualquer tipo de rechaçamento, ele deve ser apontado e condenado. Mas faça valer a sua voz!
Apoiadissimo Willian! Seria engraçado se não fosse trágico, como as pessoas costumam julgar os estudantes e principalmente, de humanas e que estão em greve como todos ”arruaceiros” ”vagabundos” sendo que não se importam em gastar uns dez minutos a mais procurando o que está realmente acontecendo na universidade e o fato real de estarem em greve.
Esse pre-julgamento feito por pessoas que apenas ”engolem” as noticias dadas pela mídia é um grande mal da sociedade moderna, julgam sem ao menos saberem o que está se passando. Sinto muito por tudo isso.
Sou aluna de sociais da universidade federal de são paulo campus guarulhos e afirmo que esta matéria está um tanto equivocada sobre os motivos da nossa greve. O principal motivo, que vem desde a ultima greve em 2010, é a falta de estrutura do campus. Não há salas para aula, não ha minima estrutura para acomodar todos os alunos. Falta acesso e permanência estudantil. Também lutamos contra a repressão ao movimento estudantil pelos alunos processados pela invasão da reitoria na ultima greve. Outra questão da nossa luta é pela valorização dos funcionários da unifesp que tiveram dez meses de greve no ano passado e nada conseguira, com seus salários congelados a quase dez anos. Entre outras reivindicações. O ônibus é um dos itens da falta de acesso e permanência dos estudantes na universidade, assim como a falta de uma moradia estudantis
Sugiro que revejam seus informantes, pois estão totalmente equivocados.
como estudante integrada dos assuntos me disponibilizo para eventuais duvidas.
Obrigada
Já é mais do que hora de os alunos da Unifesp terem uma resposta a estes problemas estruturais que estão se arrastando por 6 anos! Como uma Universidade Federal que pretende ser referência não dá condições mínimas a seus alunos, uma vergonha! Como um Campus de humanas por falta de espaço não pode disponibilizar livros que já foram comprados, é um investimento parado! Os professores conseguem financiamentos a seus projetos, porém não podem colocá-los em ação pois não tem espaço para os equipamentos! Este problema não é apenas dos alunos, mas de toda a sociedade, pois vemos que o mau uso que esta sendo feito dos impostos que pagamos!
Podem entrar em greve. Só espero que meu DINHEIRO PÚBLICO não seja usado para pagar aulas de reposição aos sábados para esses vadios.
Sr. Henrique. Não existe nenhum vadio na universidade, e sim trabalhadores como o Sr. (se é que trabalha) que lutam pelos direitos da população. No meio dessa gente vadia no qual o Sr. se refere existem professores de ensino médio que lecionam nas escolas publicas proximas à universidade, trabalhadores da classe operária, estágiários de entidades públicas e funcionários da própria universidade. Vadio é aquele que se acha inteligente e pseudo-cidadão que não sabe de nada e não luta por nada, e ainda mais pensa que dinheiro dá o poder de saber e opinar tudo o que tem direito. Leia um livro!
“Entrar em greve” por falta de professor, eu entendo! “Entrar em greve” pelo nível de conhecimento dos docentes, eu entendo! “Entrar em greve” pela má conservação da sala de aula, eu entendo!
O que não entendo é o que esse “povo trabalhador” que passa por cima de qualquer dificuldade que você mencionou tá “entrando em greve” por uns ônibuszinho, que diga-se de passagem, SÃO DE GRAÇA, e banheirinhos sujos? Isto eu não entendo.
Quem quer estudar, quer vencer na vida, amigo passa por cima de qualquer dificuldade. Mas como diz o ditado: os que reclamam são os que estão de bem com a vida, porque os que estão realmente mal vão luta sem reclamar.
Novamente, o Sr. nem se deu o direito de ler a primeira postagem para tal resposta infeliz que o Sr. proferiu. “Vale lembrar que as reivindicações dos alunos da UNIFESP não se resumem apenas em melhoria das estruturas somente para os ALUNOS da universidade. Há todo um projeto de reivindicações de melhoria para o bairro dos Pimentas tambem. Melhoria nos transportes para a classe trabalhadora dos Pimentas que sofrem tanto como os alunos, acesso à comunidade dos Pimentas, projetos de extensão e investimento na infra-estrutura do bairro como num todo.”
Henrique, o mais estranho é que esse mersmo corpo que decide parar as atividades, são os que menos conservam aquilo que tem. basta ver o estado de depredação dos banheiros.
Outro ponto é a megalomania que aquela gente tem, começa-se a discutir sobre o prédio e logo estão querendo por fim ao capitalismo, além disso, ter opinião discordante é algo que praticamente é proibido ali, pois as pessoas reagem com a mesma selvageria que, segundo eles, o “aparelho público repressor” reage contra eles. Muitos ali passam o dia inteiro na faculdade sem de fato produzir conhecimento algum, apenas ficam utilizando os recursos do laboratório para fins não-acadêmicos ou então lotam os bares das redondezas cuja conta, em muitos casos, é paga com dinheiro de auxílio estudantil.
Ao ver aquele show que foi a assembleia, o que me consolou é que quando se formarem, muitos irão se rastejar para o Estado que eles tanto criticaram.
Alpha, você está um tanto equivocada. Você apareceu ontem na faculdade e participou dos debates? Porque o que eu vi foi o estabelecimento de um diálogo, e mesmo os alunos que são contra a paralização estão sendo ouvidos sim. Enquanto ficarmos discutindo se há ou não espaços para manifestar opiniões FORA dos grupos de discussões gerais não haverá diálogo. Sugiro que você apareça na semana que vem e busque o seu espaço nessa movimentação. TODOS podem e devem participar! Somos livres, e ficar em casa ou abster-se é também um ato político que, evidentemente tem implicações…E só para constar, há ali no “show” da assembleia alunos com uma conduta acadêmica exemplar. Sabemos também que há pessoas com um discurso agressivo e que não possuem uma postura desejável, no entanto existe a possibilidade de renovar o nosso movimento. Eu acredito que estamos caminhando nesse sentido e para tanto é necessária a participação de pessoas como você que tem uma ideia bastante precipitada do movimento, talvez pela ausência de diálogos e melhores esclarecimentos. Confesso que antes de entrar na Unifesp eu tinha uma certa resistência ao movimento estudantil, afinal a ideia que se vende é a que estudante é “maconheiro”, “vagabundo” e que ao invés de estudar fica badernando e torrando o “dinheiro público”. Apareça, questione e vamos construir as ideias juntos!
Creio que ninguém aqui discuta a legitimidade de lutar por melhores condições de estudo. Eu mesma já estudei na UNIFESP, e pude perceber que todos os campi ainda tem muito o que melhorar. Contudo, questiono, como outros aqui, o impacto de uma minoria protestar, ainda por cima de forma ineficaz. (Digo ineficaz pois nunca vi uma greve de alunos dar em algo com credibilidade…). Ao termos o privilégio de obter ensino superior, (ainda mais por rede pública) creio que devemos nos tornar exemplo de liderança e luta por melhorias a todos os cidadões, contudo, enquanto não houver uma liderança capaz de reunir a grande maioria por uma causa, esta sempre será menosprezada. Pode ser muita ignorância da minha parte a seguinte pergunta, mas gostaria muito se alguém pudesse responde-la, ou melhor discutí-la. —Por que uma greve de alunos decidida (pelo que parece) por uma minoria? será que não seria mais eficaz por exemplo uma passeata organizada na Avenida Paulista envolvendo os alunos, funcionários e professores? (uma ação simples por muitos vale mais que uma atititude radical por poucos). Se a liderança não convencer a maioria dos próprios alunos a fazer algo, quem dirá o governo? Com a geração X de hoje, protestar é fácil, dificil é juntar as pessoas de forma racional (sei que é demorado e trabalhoso em comparação ao próprio protestar, mas acho que seria um esforço necessário ao objetivo justo que vocês tem).
Henrique, na boa, UNIFESP não está em greve por banheirinhos nem por onibuzinhos, muitos de nós trabalhamos, e sempre corremos o risco de não conseguir chegar em sala por alguns motivos bem definidos, NÃO TEMOS SALAS DE AULA, NÃO TEMOS ACESSO A UNIVERSIDADE, NÃO TEMOS PROFESSORES, NÃO TEMOS BIBLIOTECA, essa falácia de que quem quer consegue é a máxima do individualismo, através dela muitos políticos usam o dinheiro do povo, e sucateiam as universidades, do mais se fosse realmente assim, creio que estaríamos TODOS os COMPROMETIDOS milionários, e eu que ando todos os dias 193km de transporte público pra estudar/trabalhar já seria mais bem sucedido do que Eike Batista.
Querido, é exatamente pelo desvio desse DINHEIRO PÚBLICO que estamos em greve. Foi prometido um prédio e a única coisa que se vê no campus são alunos procurando alguma sala para ter aula. “Esses vadios”, como você se refere, desejam ter um espaço para que possam ao menos assistir uma aula sem constrangimentos. É pedir demais? Reivindicamos um simples prédio, não um palácio.
Aluno entrar em greve é o fim da picada, infelizmente esta é a referência que a Usp deixou. Não dá nem para entrar no mérito das revindicações.
A USP não deixou nenhuma referência Sr. Médici. Faça exatemente o que o governo quer: cale-se, trabalhe e pague seus impostos. O Sr. não tem mérito nem de opiniar, porque está preocupado ou com o Big Brother ou com a novela. Leia um livro!
As universidade públicas no Brasil estão em crise e não é só em São Paulo. Já que é para assistir TV, veja também o noticiário. Para além do Brasil, há movimentos reivindicando melhorias estudantis na América Latina, EUA e Europa, será que estamos todos mergulhados num gravíssimo equívoco ao pensarmos menos em produção numérica e mais em qualidade? Se informe, veja o que os movimentos estudantis pelo mundo fazem e quem sabe você consiga entender que, não luto para melhorar a MINHA situação e sim a NOSSA [minha, de meus colegas, sua, de nossos filhos e netos, etc…].
Que entrem em greve até se quiserem que nos bebedeouros saia suco de graviola, mas espero sinceramente que o dinheiro que eu pago em impostos não seja usado para aulas de reposição ou na pior das hipoteses para reparar depedrações que estes “estudantes” façam no caso de chegarem ao extremo como os “alunos” da USP fazem. Para vocês “alunos” fica uma dica: arrumem uma causa de verdade para “lutar” como a seriedade no uso do dinheiro público ou algo parecido e deixem de pensar que o mundo gira em torno do umbigo de vocês.
caro Thiago, se para você não é uma causa justa em lutarmos por uma educação superior melhor, amenizar os males que a faculdade trouxe à população dos Pimentas, então o que é causa justa? Se lutarmos par que o SEU DINHEIRO tenha uma aplicação efetiva na educação não é causa justa, então o que é? Ah, sugiro que releia a matéria pois não houve e nem haverá depredação do patrimônio público. Que fique claro: não lutaremos pela perpetuação do Big Brother, não lutaremos pela continuação da alienação. Enfim , sugiro que se informe melhor antes de opinar pois seu texto é um rosário de equivocos.
Sou aluna da Unifesp e há 4 anos acompanho a luta de estudantes, funcionários e professores por melhorias no campus. Não há salas de aulas que comportem todos os alunos, o acesso a universidade por transporte público é precária. O campus espera por ampliações desde que foi inaugurado. Há anos só ouvimos promessas de melhorias e pouco é efetivado.
Aos que gostam de lançar o clichê “estudante de universidade pública arruaceiro”, sugiro que ao menos se informem a respeito da história e situação do campus. Experimentem tomar um ônibus de São Paulo para Guarulhos em horário de pico. Chegando lá, conversem não só com alunos, mas também com os funcionários e professores do campus. Todo cidadão deve lutar pelos seus direitos, politica não é só para políticos.
Deborah, após ler todos os posts desta matéria, enfim achei um comentário coerente, também sou aluno da Unifesp desde 2011, e apesar de querer muito, mas muito mesmo estudar, pois a oportunidade pra mim chegou após os 40, fico observando “os métodos” utilizados pelos alunos que organizam o movimento estudantil lá na Unifesp e não me vejo representado! Esta faltando eu acho, que um “politica” de aproximação com os alunos, sei que problemas existem, mas a vários caminhos para isso, ministério público, imprensa, e a política também! Precisamos pressionar por todos os lados e usar todos os meios para isso! Inclusive a “greve”, mas com organização e não com violência verbal ou física, como quase aconteceu na última sexta feira lá no Campus! Vejo que lá em Guarulhos, não tem nem sequer um “veiculo de comunicação interna entre os alunos”, um tablóide de mimeógrafo já bastaria. Como mobilizar uma classe estudantil, sem primeiro convencer e esclarecer os motivos e necessidades? Os DA’s dos cursos (se existem) nem sequer passam nas salas de aulas, as salas não tem representantes e se tem, eu não os vejo trazendo informações.
A organização da classe estudantil, deve ser prioridade se quisermos atingir melhorias para nós e para os futuros colegas que virão para o Campus dos
Pimentas!
O SEU DINHEIRO PÚBLICO Henrique é o que os políticos roubam de você todos os dias e que você provavelmente não faz nada, e não a verba pouca, que é enviada para formar alunos de humanas, ou seja, alunos, futuros cidadãos preocupados com a sociedade, a maioria professores que provavelmente irão formar seu filho. E espero que essa greve ajude a Unifesp a ter melhorias, pois é um direito dos alunos ter no mínimo um boa estrutura para poder estudar. Fica minha solidariedade aos alunos da Unifesp.
Sou aluno da Unifesp Osasco, onde são ministrados os cursos de contabilidade, administração, economia e relações internacionais. No nosso caso, não possuimos nem este tipo de transporte. Além disso, nosso maior problema não se resume a este fato. Atualmente estamos com uma grave falta de docentes, tendo em vista que houveram atrasos na elaboração de concursos, além de massivas reprovações. Minha classe, por exemplo, está com janelas de segundas, quartas e sextas, deixando nossa previsão de conclusão do curso de 5 anos para indeterminado. Como se os problemas não fossem o suficiente, frequentemente há falta de suprimentos no “bandeijão” (administrada por empresa terceirizada).
Essa é a Universidade do Lula: sem água, sem luz, sem transporte, sem banheiro, sem aula…
Não se esuqeça do mais importante.. Sem um TETO!
parabéns aos alunos que estão reivindicando melhorias!
Engraçado como só falaram do fretado e dos banheiros… alguém falou do “puxadinho” de Letras que foi construído às pressas para acomodar o nosso curso? Alguém falou da falta de professores? Alguém falou que na frente do campus tem um descampado cercado onde deveria haver um prédio para não termos que ocupar as classes do CEU Pimentas? Acho que não. Antes de encherem a boca para falar mal dos estudantes de humanas da UNIFESP, pensem que são esses “vadios” que estão lutando para que os filhos DE VOCÊS daqui a dez, doze anos, não passem pelo mesmo problema que nós passamos!
É rídiculo ler comentárioa de pessoas que nao sabem de nada.. é bom procurar saber primeiro.
Sou aluno há 3 anos e desde então venho acompanhando toda a luta dos estudantes para melhores condiçoes de estudo.
Estamos passando por várias dificuldades e com muito esforço somos lembrados pela referência no ensino.
Graças aos nossos grandes professores e o esforço dos estudantes ‘nao deixamos a peteca cair’.
Uma dica p/ os desinformados: Procurem saber as causas ( pq essa matéria esta incompleta) e assim como o Willian também ja comentou VÁ LER UM LIVRO!
Criticar aluno virou mote, por qualquer ato. Isso decorre de atitudes impensadas de alguns grupos e da UNE. Muitas vezes podemos encontrar reivindicações sérias que merecem respeito. Apenas acho que estudante ter que fazer greve para reinvidicar é um absurdo. Tudo deveria ser como tem que ser. Organizado e produtivo. Acredito em vocês da UNIFESP até que provem o contrário.
Greve de alunos é a coisa mais i-d-i-o-ta que se poderia fazer. Quem se importa? Será que universitários não podem propor algo melhor? Será que tem conhecimento sobre o orçamento da universidade, da Sub-prefeitura onde estão? É fácil, é só pesquisar, é público. Mas não, preferem reclamar como crianças choronas e parar. Vão se ca-tar!
Sim, nos temos conhecimento sobre o orçamento da univerisidade. Sim, nos pesquisamos. Estamos lutando, não chorando para melhor distribuição dos recursos que a Sra. paga por meio dos impostos. A greve dos alunos é para chamar a atenção do publico, dos professores (que tambem não estão satisfeitos com a situação), e dos funcionários da entidade. Vivemos num país livre e democrático, e temos o direito de protestar aquilo que pensamos que está errado. Daqui ha alguns anos seremos nós que estaremos nas salas de aula ensinando sua prole. Não se esqueça disso.
É Mara, acho que quem precisa ter conhecimento sobre o orçamento da Universidade, e eu posso dizer pela UNIFESP em geral (todos os campis) é VOCÊ!O dinheiro existente está indo para algum lugar (vulgo BOLSO) e não para INFRAESTRUTURA básica de uma universidade. Faz assim, vá conhecer você os campis da UNIFESP, pesquise o orçamento e reflita!
Numa coisa você tem razão, os orçamentos são públicos, mas, por serem públicos eu te digo que todos tivemos acesso e por isso nos indignamos e resolvemos agir. Há caixa, há investimentos em parte das unidades enquanto a grande maioria não tem a mínima infra-estrutura. E é por ter informação que tomamos tal medida. Fica a dica!
Sou aluno do 4º ano. Só para salientar, esse Henrique, e também um outro rapaz chamado Léo ontem numa reunião, mencionaram a mesma coisa: -Como que com um povo tão sofrido vocês “reclamam” dessas coisas, esse Léo citou inclusive sua avó que não teve nada e tá ai.
A questão é a seguinte, não é nós não criticarmos a estrutura porque pessoas sofrem mais que nós, mas sim todos criticarem as estruturas de seus bairros, escolas, hospitais etc… Não é os alunos pararem de revindicar porque as outras pessoas aceitam, mas sim criar em conjunto que todos comecem a fazer o mesmo e cada grupo de sua forma. Não dá para olhar para África e usar isso como desculpa para eu não fazer nada, toma cuidado que por trás desse discurso há uma lógica de acomodação explícita. Usamos um espaço do CEU e estamos tomando o lugar das pessoas que moram aqui, inclusive eu, porque sou morador do Bairro, e temos que parar de usar e começar a usar as salas da universidade que eu e todos entramos. É isso.
Apoio a greve dos alunos. Sem educação de qualidade, este país sempre será atrasado!
É muito complicada essa questão … sou aluno do campus Guarulhos á 2 anos … e acho que todas as reivindicações são pertinentes … é preciso lutar sempre por melhorias na educação e na estrutura social brasileira … não há o que se discutir nesse ponto … mas o que é questionável sim, é a forma como o processo se dá, explico, juntam-se algumas pessoas – que não são a maioria – insatisfeitas com a situação, as quais deliberam e decidem sempre pela forma mais radical, a greve. Como já assisti a maioria das assembleias, fico confortável para falar, na cabeça dos que controlam o movimento não existe espaço, como por exemplo, um abaixo assinado coletivo, não existe espaço para uma paralisação coletiva dentro do próprio campos. Como expus antes, os motivos são pertinentes, mas a questão é, vale o preço os inconvenientes causados por essa ação, como: reposição de aula nas coxas, bem ou mal, é uma verdade que será gasto mais dinheiro publico para manter a estrutura funcionado no período de reposição. E ainda há a questão na qual os representantes e organizadores das assembleias partem sempre do pressuposto de que quem não os apoiam é alienado, acomodado e, portanto inimigo, e acabam se distanciando em muitos casos das pessoas que realmente poderiam ajudá-los no objetivo comum de melhorar não só a qualidade estrutural do Campus Unifesp Guarulhos, mas sim toda a estrutura educacional deficitária que existe em nosso país.
Para os fomentadores da paralisação, você é elitizado e reacionário se possui opinião contra. Fico imaginando como seria a Unifesp se o poder de decisão estivesse nas mãos de gente que são justamente o que criticam…
Terminarei minhas postagens por aqui, porque isso está se tornando uma “masturbação mental” e sem sentido. Mas faço um convite para todos que não são alunos e não conhecem a universidade. VENHAM VISITAR NOSSO CAMPUS. VENHAM VER O QUE REALMENTE ACONTECE NA UNIFESP. Peguem o ônibus na Estação Armênia por volta das 17:00h e venham até o campus. Depois entrem no bandejam e tentem jantar. Depois tentem pegar algum livro na biblioteca. Retirem algumas cópias na copiadora, e finalmente assistam alguma aula. A universidade é publica e a entrada de qualquer um é irrestrita. Depois disso tudo, retornem nessa página e opinem. Desde já agradeço…
Mara, gritou e xingou já perdeu a razão. Será que a senhorita pode propor algo melhor? Será que se propor você irá fazer algo? A situação da unifesp grita e dilacera os que se incomodam. Só estamos tentando, por favor, não se exalte com possibilidades de dar certo. E venha se envolver, venha ver as pesquisas, quem sabe você note que não somos tão crianças assim, e que o nosso choro não é de mimo, é de preocupação.
Após ler todos os posts desta matéria, achei vários comentário coerentes, também sou aluno da Unifesp desde 2011, e apesar de querer muito, mas muito mesmo estudar, pois a oportunidade pra mim chegou após os 40, fico observando “os métodos” utilizados pelos alunos que organizam o movimento estudantil lá na Unifesp e não me vejo representado! Esta faltando eu acho, que um “politica” de aproximação com os alunos, sei que problemas existem, mas a vários caminhos para isso, Ministério Público, Imprensa, e a Política também! Precisamos pressionar por todos os lados e usar todos os meios para isso! Inclusive a “Greve”, mas com organização e não com violência verbal ou física, como quase aconteceu na última sexta feira lá no Campus! Vejo que lá em Guarulhos, não tem nem sequer um “veículo de comunicação interna entre os alunos”, um tablóide de mimeógrafo já bastaria. Como mobilizar uma classe estudantil, sem primeiro convencer e esclarecer os motivos e necessidades? Os DA’s dos cursos (se existem) nem sequer passam nas salas de aulas, as salas não tem representantes e se tem, eu não os vejo trazendo informações.
A organização da classe estudantil, deve ser prioridade se quisermos atingir melhorias para nós e para os futuros colegas que virão para o Campus dos
Pimentas!
Eu sou estudante de Pedagogia vespertino, moro em Guarulhos, falando em acesso ao campos, eu passo 2h em onibus lotados, e detalhe, nem é horário de pico.
Não dá pra dizer que aula é o suficiente e esquecer que temos turmas estão sem sala e todo dia têm que andar de um lado para o outro para descobrir onde terão aula. Chegar atrasado pq o fretado não consegue atender a contento e que precisamos do fretado pq a universidade se localiza num bairro de difícil acesso e as poucas possibilidades de transporte são caras para a realidade dos alunos [R$ 4,50 o percurso é caro sim] Chegar na faculdade e tentar pegar um texto e não ter xerox, nem laboratório funcionando e os livros já estarem emprestados. Aula sem texto, sem sala não é aula. Ficar 35 minutos pra conseguir jantar. Passar todas essas raivas num mesmo dia e ainda ter cabeça pra estudar. Um bloco de salas chamado de “O puxadinho” ficou pronto ano passado e já apresenta rachaduras. 3 livros por 4 dias numa universidade de humanas é piada. Precisar da enfermagem às 20h e encontrá-la fechada numa escola que tem aula até às 11h é bizarro. Pagamos pela xerox, pagamos pelas refeições e nem sempre temos acesso a estes serviços. Não esqueçamos que estamos ai para nos formar e ir para a sala de aula formar os seus filhos e netos. Não dá pra chamar de vagabundo quem trabalha e depois viaja 3 horas para ter acesso à educação superior. É de graça sim, pq a constituição do meu país me garante a educação, é de graça, mas eu e meus pais passaram a vida pagando impostos, é de graça mas tem que ser de qualidade e não dá pra estudar sem livros, sem prédio, sem transporte e sem comida. Desculpe quem acha o contrário, mas passou da hora da maioria deixar de achar que o que é gratuito tem que ser engolido como vier. A final, não vejo a maioria concordar com o ensino público que é dado às nossas crianças, pq temos que concordar com a falta de atenção que os cursos públicos superiores [na área de humanas] vêm recebendo?
E que a sociedade não esqueça que lutamos por uma melhor formação para poder dar um retorno melhor a ela!
Convido a quem acha que choramos de barriga cheia a visitar nossas instalações, mas vá de ônibus, para se aproximar da realidade que enfrentamos todos os dias.
Muitas pessoas mal sabem que existe um campus Guarulhos da UNIFESP, mal sabem que existe o próprio Bairro dos Pimentos (no qual encontra-se a nossa universidade). Se todos soubessem as condições nas quais estamos, com certeza não diriam que “esses estudantes” são uns “vadios”. Até onde eu sei, ter uma sala de aula é o mínimo para uma universidade e nem isso nós temos. Tem matérias que estão designadas para aulas em salas “fantasmas”, que não existem, assim como, tem alunos tendo aula na sala de seus próprios professores. Não queremos baderna, nem vadiagem, queremos uma universidade pública com as condições dignas para se nomear, exatamente, como universidade. Lutamos não para um gasto do NOSSO dinheiro público em reposições, mas sim, com o fim dos desvios de verba que sofremos, os quais, são os responsáveis pela falta de estrutura em nossa Universidade Federal de São Paulo.
Sou aluno da UNIFESP desde 2010 e morador de Guarulhos. O que vivencio cotidianamente é realmente complicado: falta uma infra-estrutura melhor, a assistência estudantil é deficitária e etc. No entanto, este “movimento estudantil”, capitaneados por figuras do calibre de Bruno “Capivara”, Jurandir e Zé “escroto” Mário é uma piada de péssimo gosto. Os sujeitos querem mais se promover (para quem?) do que organizar um movimento que realmente faça um trabalho de base interessante, que tenha outras preocupações (de cunho social, por exemplo) e que não seja EXTREMAMENTE sectário. Sou a favor de greves, luta política radical e etc., mas o que se vê no campus é uma turma ao melhor estilo “classe média sofre” querendo botar a boca no microfone. Para essa gente o Pimentas inexiste, a comunidade pobre do bairro não faz a menor diferença, sentem nojinho do bairro, pregam que o campus deve SAIR da periferia, desejam um modelo USP de universidade (isolada, com “glamour”, esnobe) para com a população do entorno. Os professores apenas fazem “manifestos” inúteis, sequer organizam um movimento consistente de pressão à Vila Clementino. Por tudo isso, essa greve fracassará, e de maneira retumbante. Às vezes penso que tem um pessoal com saudade do ar condicionado do carro do papai quando se depara com o ar peculiar do córrego que corre nas imediações do campus…
Concordo plenamente com suas afirmações! Moro em Ferraz de Vasconcelos, viajo diariamente para o Pimentas, fazia faculdade particular no mesmo curso que faço na Unifesp (História), hoje uso da gratuidade do curso e não fico indignado por que não tenho luxo no Campus de Guarulhos! Pelo contrario, fico indignado em não ter aulas! Acho que falta estrutura sim, compensado pelo excelente nível de todos os Professores! A PERIFERIA assusta quem nunca saiu do conforto dos bairros de classe média alta, onde muitos tem que se deslocar para estudar! Lutar por transporte digno, moradia estudantil, restaurante com melhor qualidade, laboratórios de qualidade, Wi-Fi no Campus, tudo isso eu acho válido.
Porém do jeito que as coisas são feitas por um pequeno grupo, não dá! O jeito é a gente se mobilizar e mudar esta situação!
Infelizmente o único meio de que dispomos para se levantar contra é essa. Esses que instigam paralisação porque desejam apenas promover baderna, acho pouco provável que essa quadrilha tenha bom desempenho acadêmico. A ponto da mentalidade deles conceber apenas que é a Unifesp que lhes deve algo e não contrário. Dificilmente, acredito, que você veria essa gente produzindo conhecimento para a instituição, alguns ali querem sala de aula, mas para quê? Se você passa pelo pátio a qualquer hora da tarde ou da noite e vê os fomentadores de sempre jogando conversa fora. Não nego que haja gente que realmente precise de um apoio extra para produzir, o que questiono é a legimitidade dessa gente que nada tem a contribuir com a Instituição e se acha na prerrogativa de exigir dela em nome dos outros.
Estou no terceiro ano do curso de Ciências Sociais da UNIFESP, confesso que me senti ridicularizada com a matéria pois segundo os alunos que foram ”entrevistados” para esse artigo da Folha, nossas reivindicações se passam por fúteis sendo na verdade, a pauta de greve dos alunos da universidade reivindicações por condições mínimas estruturais para que haja uma educação de qualidade, possibilitando aos alunos acesso à universidade e assegurando ao menos salas de aula para que seja ministrado os cursos oferecidos pela instituição, o que deveria ser requisito básico para um campus.
Mas como sempre um campus formado apenas por cursos de humanas é deixado de lado, ao ser questionado o reitor por esses problemas sofridos pela Unifesp Guarulhos segue o clichê de que ”já estão sendo resolucionados”, me pergunto, solucionados quando? onde? Porque desde a greve de 2010 apresentam esse mesmo discurso e a situação da nossa universidade vai passando para um ponto cada vez mais caótico até que chegamos nessa situação insustentável de possuir um campus provisório que não possui estrutura para manter mais de 4000 alunos, devido a falta de boa vontade (nem um pouco fraternal) para a resolução de nossos problemas.
Já tem aluno cancelando aula, e reclamando que dependendo da duração da greve vai ter de fazer mais um semestre, ou mesmo um ano, sem contar a crítica aos professores que conseguem fazer seu trabalho e dar aulas no ceu já que o mesmo não pode ser invadido pelos grevistas.
Agora quem leu a primeira pauta da greve, feita uma semana depois da greve instaurada só pode rir mesmo, refeição pra todo o bairro a 1 real, moradia já, prédio já, retirada das câmeras de segurança dos campus, ônibus o dia todo de graça (pra ficar passeando), aumento do auxílio isso, auxílio aquilo, creche dentro do campus, etc, etc, etc.
Basta uma criança mimada sair da barra da saia da mãe pra começar com o “Eu Quero!!!” “Eu Quero!!!”
Bem se isso funcionava com suas visitas as lojas de brinquedo (junto com o sútil movimento de se jogar ao chão e se debater), com certeza o governo não vai se condoer com seus dramas e lamentações. Como dizia o mestre Raul: “FALTA CULTURA PRA CUSPIR NA ESTRUTURA!” Queria ver se fosse um vestibular de verdade pra ingressar na Unifesp, e não a palhaçada do Enem e suas nove chamadas pra ter alunos na instituição. Depois o professor que não repõe aula e reprova por falta de conteúdo é cruel. A maioria dos livros usados no campus são de domínio público, e os textos encontrados facilmente na net. E se o governo te dá a educação, o mínimo que se pode fazer é querer estudar. Ou sair pro mundo e trabalhar de verdade, pra ser um ser humano pelo menos produtivo, ou parar de ser sustentado por pai e mãe.