Shopping desativado em Artur Alvim é alvo de boatos sobre Ronaldo e Copa do Mundo
Por Lívia Lima
Há 14 anos, um prédio onde funcionava um shopping está desativado em Artur Alvim, zona leste de São Paulo. Desde o ano passado, no entanto, após a confirmação de que a abertura da Copa do Mundo de 2014 será em Itaquera, bairro ao lado, diversos boatos surgiram, sugerindo que o ex-jogador Ronaldo teria comprado o imóvel para construir um hotel.
Em um terreno de 25 mil m² e 34 mil m² de construção em dois pavimentos, o Alvim Shopping era mais conhecido na região como Coquinho, por causa dos coqueiros ao redor e por ser pequeno em comparação aos outros shoppings da cidade.
“Era muito bom, a gente saía da escola e passeava no shopping. Era uma opção de lazer”, conta Andréia Silva, 28, que estudou no Sesi A.E. Carvalho, escola em frente ao prédio.
“Antes tinha movimento, agora só atrai vagabundo e rato”, conta José Renato Meneses, 69, que mora há 43 anos na Avenida Esperantina, endereço do prédio. “Já falaram tanta coisa, que ia ser mercado, faculdade, hospital, mas até agora nada”.
Um restaurante da franquia Habib’s ainda funciona no lado externo da construção. De acordo com o gerente, Daniel Santos, 42, ninguém entrou em contato com a loja para comentar a possível venda do espaço, mas confirma que os boatos estão acontecendo.
Um dos motivos dos rumores envolvendo Ronaldo é o fato de que antes o prédio estava abandonado e agora há um homem vigiando o local durante o dia, além de cachorros. O segurança Sérgio, que não dizer seu sobrenome, informou apenas o número do telefone do dono do estabelecimento.
Israel Marques Cajai, 62, sócio proprietário do imóvel, afirmou por telefone que pretende reformar o prédio e disponibilizá-lo para o comércio popular. “Não vamos fazer alteração do uso. Nós estamos desenvolvendo mecanismos de geração de renda de até 12 mil empregos diretos e indiretos”.
Israel afirma que nunca foi procurado por Ronaldo, mas considera que o estádio está atraindo negócios para a região. “A Copa do Mundo é uma realidade. O mundo está de olho nessa região”.
Milton Santos, 47, mora há quase 15 anos na rua Claudio Ptolomeu, ao lado do terreno. Quando se mudou, o shopping já tinha sido fechado. “É uma vergonha isso aqui!”. Para ele, que não acredita que o ‘fenômeno’ tenha comprado o prédio, deveria ser construído um hospital público no local: “Não tem nenhum aqui no bairro”.
Lívia Lima, 24 anos, correspondente de Artur Alvim.
@livialimasilva
livia.mural@gmail.com
Construir um Hotel??? Acho que não… e depois da copa, quem ia querer se hospedar ali??? Não desvalorizando o bairro, que eu amoooo… mas não tem nada de atrativo… Concordo com o morador, um hospital seria a melhor opção… mas sem tirar o habibs de lá hein!!! KKKKKKK
Depois da Copa do Mundo, o hotel seria utilizado para concentração de jogadores, em jogos como Campeonato Paulista, Brasileiro, Libertadores….
Observando as situações que se tornaram recorrentes desde o momento na qual anunciaram o Itaquerão, constatamos 3 fatos:
1 – As pessoas estão de olho na região;
2 – Os antigos moradores, antes “da favela” e “carentes”, estão sendo aos poucos vistos como “futuros beneficiados”;
3 – Falta de Necessidades Básicas Públicas vai tornar isto tudo no grande e famoso Elefante Branco.
O problema maior, é que todas as construções até o momento com grana pública está sendo voltado à estádios, centros esportivos, comerciais e tudo mais, mas não vemos o mesmo empenho quando se trata de infraestrutura, transportes, segurança, educação e saúde.
Eu concordo com o morador, deviam construir um hospital. Porém, duvido um pouco que isso aconteça, visto a ineficiência do governo quando se trata de assuntos que beneficiam diretamente o público carente.
Acho uma ótima idéia a construção do Hotel… na verdade seria uma ótima idéia a construção de qualquer coisa (hospital, faculdade, etc), já que o lugar esta abandonado e só causa sujeira e criminalidade…
Acho uma ótima ideia sim, e outra depois da copa haverá outros jogos e campeonatos, precisamos de algo pra hospedagem de jogadores e outros….
Dizem que não tem hospital, e é verdade, mas também nao tem hotel em praticamente lugar algum da Zona Leste de SP. Aquela região já tem demanda para isso. Não só pelo estádio, que vai ter atividade o ano inteiro e clubes do interior e outros estados hospedariam os seus jogadores mais proximos do estádio, bem como empresários que viriam para empresas instaladas, em breve, na região da Jacu-Pessego, além do futuro terminal rodoviário de Itaquera. Não se deve esperar o “boom”, importante se preparar. Se Ronaldo estiver realmente pensando nisso, prova realmente que tem visão de negócios.
acho interessante que se faça qualquer coisa desde que não fique mais abandonado! era muito bom qdo o shopping estava ativado!
Ok, só quero saber como vai ficar a situação dos ex funcionarios do shopping que até hoje não receberam o s direitos trabalhistas. O shopping simplesmente fechou as portas e deixou dezenas de funcionarios na mão. Ate hoje muitos lutam na justiça pra receberem seus direitos e nada.
Tenho grandes planos para esse lugar, pena eu não ter dinheiro rs. Um dia terei e ele será meu u-u
UMA EXCELENTE IDEIA, APROVEITAR OS ESPAÇOS OCIOSOS PARA GERAR RENDAS
LEVANDO EVENTOS E NOVIDADES PARA A POPULAÇÃO, E ACIMA DE TUDO GERAR EMPREGOS, MELHORANDO A VIDA DAQUELES QUE MAIS PRECISA.
QSUE NOSSO MESTRE MAIOR ILUMINE OS IDEALIZADORES, POR ESSA INICIATIVA .
MARIO LOPES
Creio ser um excelente idéia a reativação do Shopping, pois na época que foi aberto, todo mundo conhecia somente dois shoppins, ou era Center Norte ou era Aricanduva.
Com a abertura do Estadio do Corinthians, tenho plena certeza que este shopping irá bombar novamente, a proximidade do estadio ajuda e muito ….
Ancioso por novas notícias e reabertura do espaço.
Marcelo Alencar
Morardo da Região
gostaria que reativasse, pois moro pertinho e seria uma opção de lazer para os moradores da região ao redor do antigo shopping.
Um hospital seria realmente muito mais viavel do que hotel. Quem se hospedaria ali? A região é muito desvalorizada. Talvez com o motivo da copa, não é? Mas e depois?