Favela de Perus recebe processo de urbanização internacional
“Eu quero que tenha uma piscina”. “Eu quero uma quadra pra jogar futebol”. “E uma ciclovia também”.
Estas são as expectativas de algumas das crianças que moravam na extinta favela do Bamburral, no Jardim do Russo, em Perus, zona norte de São Paulo.
No dia 12/5, o espaço foi palco do evento Jornada da Habitação, que inaugurou a exposição sobre o processo de urbanização, com diversas atrações, atividades recreativas e feira de artesanato produzida pelos próprios moradores.
O evento simboliza o início de um novo ciclo na vida de cerca de 500 famílias que, durante anos, foram expostas à falta de infraestrutura do espaço, onde não havia água encanada e nem luz elétrica a todos, além de um esgoto a céu aberto, que chegava a entrar em seus quintais.
Durante vinte dias, uma tenda vai abrigar a maquete do projeto, elaborado pela Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo. Segundo a diretora, Maria Cecília Namur, “desde 2005, há um projeto para Bamburral, mas após um estudo geotécnico, foi verificada a situação de risco de várias casas, e optamos por uma remoção total”, afirmou.
O projeto da Bamburral foi inspirado em uma experiência realizada em Nairob, no Quênia. Mais cinco favelas de São Paulo serão contempladas pelo projeto, fazendo um intercâmbio de ideias entre outras moradias irregulares existentes pelo mundo. O projeto prevê a construção de 234 apartamentos, com previsão para terminar até o final de 2014.
A garçonete Denise Santana de Souza, 21, morou no espaço durante vinte anos. Ao lado de sua mãe e dos três filhos, Denise espera que haja áreas de lazer para as crianças brincarem. “Cresci brincando com coisas que nós improvisávamos, espero que tenha muita coisa dentro do próprio condomínio e que isso abra muito espaço para Perus”, comenta.
Agora, ela também está recebendo a bolsa-aluguel oferecida pela prefeitura, no valor de R$400. Segundo a ex-moradora, muitas pessoas que alugavam casas em Perus por R$200 aumentaram para o valor da bolsa, o que pode ter feito muitas famílias terem migrado para outros municípios, como Francisco Morato.
As professoras da escola municipal Fernando Gracioso esperam que os alunos que foram embora com a desapropriação voltem para o espaço, ao término das obras. “Houve muitas transferências, nossa preocupação é saber se eles vão, realmente, voltar ou se virão outras famílias”, comenta a pedagoga Carla Correia da Silva.
O líder comunitário Marcos Roberto da Silva, 50, mais conhecido como Pelé, morador da favela há oito anos, comenta que o processo de urbanização é fruto da persistência dos moradores, que sempre se reuniam para fazer abaixo-assinados a fim de reverter a situação de precariedade. “No início, eu nem acreditava muito que isso ia acontecer, mas agora eu percebo que a cidadania não está tão distante assim, ela está à minha porta”, diz o líder comunitário.
A Comunidade Cultural Quilombaque foi a produtora de todo o evento, dando preferência a artistas, artesãos e comerciantes do Perus e região. Havia atrações para todos os gostos, de música clássica a rock, danças típicas, saraus, teatro, apresentações circenses, além da tenda da beleza, com oficina de tranças e penteados e maquiagem.
Jéssica Moreira, 20, é correspondente de Perus.
@gegis00
jessicamoreira.mural@gmail.com
Ontem estava olhando essa matéria: Mais de 60% das famílias não podem comprar casa em São Paulo http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1089968-mais-de-60-das-familias-nao-podem-comprar-casa-em-sao-paulo.shtml
Eventos como esse são importantes para ajudar pessoas nessas condições
Rua Agenor Klaussner
São Paulo, 21 de Agosto de 2011
AOS CUIDADOS SRs.(as) que queira COMPARTILHAR
Os Moradores da Rua Agenor Klaussner e Região Solicitam em caráter de Urgência a complementação de abertura da referida Rua. Á mesma tem o trecho 1 (começo) localizada na altura do Nº 3.321 da AV. Paulo Guilguer Reimberg. O Trecho 2 (O fim) localizada na Rua Major Lúcio Dias Ramos, porém o trecho 3 continua enforcado.
Não aceitamos a resposta da Subprefeitura da Capela do Socorro afirmando que a extensão a ser concluida de 1.200 está em Área de Preservação ambiental. O interessante é que à partir da Ponte de Interlagos, Ponte do Socorro, abrangendo Grajaú, Parelheiros entre outros, estamos dentro de Área de Preservação Ambiental (Mananciais) porém não deixam de ser feitas várias obras nos seguintes locais citados. Porque não concluir a Rua Agenor Klaussner tão Reivindicada pelas comunidades e Região.
Portanto, a mesma é denominada como logradouro público através da LEI N° 11.670 de 04 de novembro de 1994 através do projeto de LEI N° 185/94.
A falta do complemento está trazendo diversos problemas na Região, cito:
1° Moradores ao entrar na trilha colocam em risco suas vidas.
2° O local é encontro de usuários de Drogas.
3° As viaturas Policiais não tem como passar para o outro lado.
4° Iluminação Pública é degradada constantemente.
5° Acesso a outros bairros estão comprometidos.
6° A Sabesp tem dificuldade em desobstruir os seus Postos de visita (PV) Canalização de Esgotos.
7° Ambulâncias de Emergências do SAMU ficam perdidas no local.
8° Alunos correm risco ao passar pelo local.
8° EE. Argeu Pinto.
9° EE. Morais Prado I e EE Morais Prado II.
10 Emergência dos Bombeiros ficam perdida no local.
OBS: Tal solicitação se reveste de justiça uma vez que as comunidades e Regiões, devido à falta de tão Importante Beneficio Público vive submetido a verdadeiras armadilhas urbanas.
E-MAIL: AMBCCA@yahoo.com.br
E-MAIL: PF-NASCIMENTO@ig.com.br
CONTATO:6676-4645
ATENCIOSAMENTE
PAULO FERREIRA DO NASCIMENTO
Acho tudo válido para o bem do povo , mas estou esperando a mais de 50 anos , a canalização do Ribeirao Perus , pois todo ano temos enchentes na Rua Francis de Castelnau e ninguem faz nada de nada , até quando ??????????????????????????????????????????????????????????