Novas lixeiras invadem a periferia de São Paulo
Por Aline Kátia Melo, Dalton Assis, Francine Mantovani e Vander Ramos
O lixo é um grande problema da cidade de São Paulo, e parece que alguém se lembrou disso.
Recentemente, novas lixeiras chegaram a lugares onde nunca haviam sido instaladas antes, como os postes de luz. Algumas possuem faixas reflexivas que brilham no escuro (como os uniformes dos garis).
Maria Pereira, 39, é faxineira de uma padaria e moradora da Pedra Branca, zona norte da capital. “Notei uma diminuição significativa na sujeira das ruas. Para mim essa implantação foi muito positiva e deveria ter acontecido já há muito tempo”, diz.
Na Jova Rural, outro bairro da periferia da zona norte, Dora Elena Mognezzi, 50, moradora do bairro há mais de quinze anos, diz que nunca tinha visto lixeiras por lá.
“Gostei de terem colocado as lixeiras, mas acho que deveria ter coleta seletiva por aqui, nem que fosse ao menos uma vez por semana. Tem um posto longe daqui ao metrô Parada Inglesa, mas não tenho condições de levar o lixo até lá. Falam tanto de preservar o meio ambiente, mas não incentivam coleta na periferia”, desabafa.
Os postes das principais vias dos bairros do Itaim Paulista e São Miguel Paulista, zona leste, também receberam novas lixeiras. Segundo contagem feita pela reportagem do Mural, ao longo da av. Marechal Tito, que liga os dois bairros, ao menos 180 lixeiras estão agora à disposição dos pedestres. A cada dois postes encontramos uma lixeira em boas condições de uso.
O pequeno recepiente verde não tem sinalização de faixa refletiva e nem estão na altura das pessoas que necessitam de cadeiras de rodas, como em bairros centrais de São Paulo.
A rua João Vieira, ao lado do cemitério da Saudade em São Miguel Paulista, tem pouco movimento de pessoas. Mesmo assim foram instaladas cinco novas lixeiras. Segundo o mecânico Júlio Simão Tavares, 54, antes não havia lixeiras. “Quando reparei, me dei conta que na rua tinha lixeiras novinhas, mas aqui são poucas pessoas que passam e vai demorar muito para acumular lixo”.
O comerciante Marcelo Munhoz, 36, mora no Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, diz que ficou surpreso em ver lixeiras instaladas nos postes do bairro.
“Foi uma ideia ótima colocarem estes cestos de lixo na periferia. As ruas e calçadas ficaram mais limpas. A única coisa ruim é saber que isso só aconteceu por conta das eleições. Agora está bonito, os coletores de lixo estão sempre por aqui cuidando da limpeza, mas depois que passar tudo isso, voltará a mesma sujeira de sempre no bairro”, afirma.
Aline Kátia Melo, 29, é correspondente da Jova Rural.
@alinekatia
alinekatia.mural@gmail.com
Dalton Assis, 24, é correspondente do Capão Redondo.
@daltonassis
dalton.mural@gmail.com
Francine Mantovani, 28, é correspondente da Pedra Branca.
@franmantovani
francine.mural@gmail.com
Vander Ramos, 51, é correspondente do Itaim Paulista.
@vander521
vander.mural@gmail.com
Bem que podiam fazer a mesma coisa aqui em BH, onde só tem lixeira na zona sul e na savassi…
Muito boa essa idéia.. pena que somente são em alguns bairros .. deveria ter em Itaquera , Bairro xv de novembro é uma sujeira lá …
Aqui em itaquera tem sim e MUITAS agora que inventaram esse troço U.U
Estou curtindo muito ver lixeiras espalhadas por diversas ruas e avenidas que antes não tinham, por qualquer que seja o motivo.
É preciso agora conscientizar a população a fazer um bom uso delas. Bora lá galera! Vamos levar em consideração que a rua é uma extensão da nossa casa.
Bora jogar o lixo no local certo, já que temos essas novas opções, para não reclamar de esgotos entupidos depois. E também não vamos arrebentar as novas lixeiras. O que é comum ver por aí. Afinal, é o nosso dinheiro investido!
Cleber concordo com seus comentários, e reforço quando diz que devemos preservar as lixeiras, pois foram pagas com nosso dinheiro. Quem as estraga, está destruindo seu próprio capital….
Adorei as lixeiras, pois povo limpo é povo educado. Só espero que não haja vandalis-
mo, destruidores e etc e tal. Vamos usar com
disciplina e respeito, pois é o mínimo de pessoas educadas e que preservem ao meio
ambiente. O PLANETA agradece OK!!!!!!!!!
Adorei a sua matéria.
Essa ação da prefeitura já deveria ter sido tomada, desde a época em que o rio Tietê transbordava. Mas como diz o ditado popular “antes tarde do que nunca”.
…que o dinheiro é o nosso não tenho dúvida, só queria saber quanto custou cada uma…essa mulltidão de lixeiras espalhadas na cidade, enquanto surge mais um fim de mandato na prefeitura de sampa é um tanto elementar. Espero que seja capital aplicado na limpeza urbana, é tão desagradavel ver nosso dinheiro ir parar no “lixo”…
Aqui na av nossa senhora do Sabara instalaram lixeiras em cada poste mas infelizmente não consegui jogar uma embalagem de sorvete nelas porque só existe a tampa as lixeiras foram quebradas , acho que o nosso povo só aprende reprimindo porque enquanto a maioria quer uma cidade limpa e seguro organizada alguns destroem ,acho que dar incentivo a população sem dar educação da nisso ,não valorizam, tem que ter lei quem destruir bem publico seja uma lixeira tem pagar por isso o custo da lixeira e ir lá instalar se não responde processo.muitas pessoas não mereciam morar em um pais livre
aqui na vila progresso em Itaquera não tem lixeiras nas ruas estão todas suja de lixo o povo jogar lixo na rua e nunca teve lixeira.