Pacientes são mandados para casa por falta de médico em AMA do Campo Limpo
Por Patrícia Silva
Por volta das 8h40 desta quinta-feira, os pacientes da AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Jardim Pirajussara, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo, foram surpreendidos com a informação de que a unidade estava sem clínico geral.
Desde às 6h30, mais de 60 pessoas aguardavam a abertura da unidade, marcada para às 7h.
“O clínico em atendimento precisou cuidar de uma emergência e levar a paciente ao Hospital Campo Limpo. Só temos um pediatra”, informou uma enfermeira.
Ela disse, ainda, que os usuários que apresentassem febre ou dor de cabeça poderiam aguardar a triagem. Contudo, os demais teriam de esperar o médico retornar ou, se possível, voltar em outra ocasião. A previsão de espera era de ao menos 1h.
“Eu achei uma pouca vergonha, porque a pessoa sai de casa de manhã procurando um atendimento e se depara com isso. O único clínico ainda tem de sair para prestar socorro?”, declarou a técnica de enfermagem Edith da Aparecida Augusto, 48.
“É um absurdo isso aqui. Como não tem médico? A gente deveria chamar a polícia”, exclamou outro paciente.
No dia 14/9, a Secretaria Municipal de Saúde informou ao Mural que a AMA Pirajussara possui três clínicos e dois pediatras.
Segundo a secretaria, a unidade funciona normalmente desde a abertura (com três clínicos e três pediatras) e nenhum paciente deixou de ser atendido.
Leia a nota completa:
“A Secretaria Municipal da Saude (SMS) informa que o quadro clínico da Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Pirajussara está completo e trabalhando normalmente, desde a abertura da unidade, nesta quinta-feira (4/10). Estão em atendimento 6 (seis) médicos, sendo 3 (três) clínicos e 3 (três) pediatras.
Às 9h, um médico deixou a AMA para uma remoção assistida, em um caso de alta gravidade e, no mesmo horário, outro clínico estava na sala de sutura, com uma pequena cirurgia de alta gravidade. Nenhum paciente deixou de ser atendido.”
A correspondente Patrícia Silva confirma as informações do texto.
Patrícia Silva, 23, é correspondente do Campo Limpo.
@Patricia_Aps
patriciasilva.mural@gmail.com
Patricia,infelizmente o descaso com a população cresce a cada dia,em todo país o SISTEMA DE SAÚDE,está mais doente que mesmo a população,e nossa esperaça de melhora se enfraquece cada vez mais ante a CORRUPÇAO do momento…Os responsávéis pela decadência da saúde , não precisam do SISTEMA,tem um câncer,vai para os hospitais caros especializados, os pobres nem um sepultamento viável… EITA MEU PAÍS!!!!!!!!!!!PARABÉNS PELO SEU TRABALHO…
Essa Ama foi reformada e, mesmo assim, ainda deixa a desejar. O atendimento é péssimo, as atendentes, ao invés de prestar mais atenção nos pacientes, ficam falando de novela no balcão, enquanto as pessoas aguardam!!!
Você vai no posto de saúde e tem de esperar três meses para fazer a consulta, quando surge a AMA, que deveria agilizar todo o atendimento, não tem médico. Eh, Brasil.
Uma vergonha o atendimento nessas AMAS, não adianta a Secretaria tentar explicar o inexplicável, a gente sabe como a população é tratada. O Paulistanos não tem alternativa.
Uma vergonha o tratamento que o Município oferece a seus cidadãos nas AMAs. Está de mal a pior. O povo continua sendo tratado como animais.
Olá a todos, bom hoje também precisei do AMA, infelizmente me mandaram pra casa, eu como muitos que estavam no AMA SAPOPEMBA.
Esse é nosso sistema de saúde