UBS do Jardim Helian tem problemas de estrutura e falta de remédios
Por Tatiane Carvalho
Instalada em um pequeno sobrado na rua Carmem Cardoso Bordini, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Helian, zona leste da capital paulista, tem sido motivo de insatisfação entre os moradores do bairro. Isto porque, além de ser considerada pequena, suas acomodações apresentam alguns inconvenientes como a utilização de um único sanitário por homens e mulheres.
A falta de acessibilidade é outro problema encontrado. Sem elevador de acesso para o primeiro andar, local onde ficam os dois consultórios, médicos e pacientes se revezam nas adaptações para manter o atendimento dos pacientes com dificuldade locomoção.
“Uma vez, meu marido subiu [ao consultório] com nossa filha no colo. Outra vez, o médico desceu para atendê-la”, conta a auxiliar de limpeza Leodeni Duarte da Silva, 35, mãe da estudante Leidiane Duarte Ferreira, 17, que é cadeirante.
Já os pacientes diabéticos têm sofrido com a falta de distribuição da insulina e fitas para teste de glicemia. “Estou sem insulina faz dias. Para passar com a médica é o maior sofrimento”, reclama a desempregada Ana de Araújo Queiroz.
Embora a UBS atenda pelo Programa Saúde da Família (PSF), nem todos os moradores da comunidade recebem a visita médica mensal: parte do bairro não é assistida pelo benefício.
Moradores da rua Raiz do Sol, os aposentados Joaquim Simões Ferreira, 85, e Maria do Carmo Correia Ferreira, 83, têm sofrido com a falta de assistência médica, situação esta que preocupa o metalúrgico Andrelino Jorge Ferreira, 53, filho do casal. “Minha mãe ainda caminha; meu pai, não. Se ele se sente mal, você tem que colocá-lo na cadeira de rodas e levar para o Santa Marcelina [hospital público em Itaquera, zona leste] porque, no posto, não adianta levar”, explica.
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Coordenadoria Regional de Saúde Leste (CRSL) informou que “realizará estudos para viabilizar a mudança do atual prédio da UBS Jardim Helian para um espaço adequado”, porém, não especificou um prazo. Quanto à falta das fitas para teste de glicemia e de insulina, a CRSL informa que “seus abastecimentos estão sendo normalizados na região”.
Tatiane Carvalho, 35, é correspondente de Itaquera.
@TatiCarvalho77
taticarvalho.mural@gmail.com
Esses estudos para viabilizar a mudança é conversa que vem de anos, entra prefeito, sai prefeito e a situação continua a mesma, preocupação com o povo? só na ahora da eleição porque precisam de votos depois esquecem e vão estudar a situação e nunca chegam a soluciopnar o problema.Demora-se quatro anos o estudo e quando está na fase de conclusão troca-se a administração. pronto falei.