Ruas próximas a escolas têm sinalização precária em São Miguel
Por Luís Adorno
As ruas próximas de escolas de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, preocupam alunos, pais e funcionários pela falta de segurança. Pessoas que frequentam diariamente a escolas públicas Darcy Ribeiro, Arquiteto Luís Saia, Dom Pedro I e do colégio particular Tobias de Aguiar reclamam, principalmente, da falta de semáforos e sinalização escolar, além das precárias calçadas do entorno.
Funcionários da Darcy Ribeiro manifestaram insatisfação com a falta de um semáforo entre as ruas que dão acesso à escola. “Já fizemos abaixo-assinado junto aos pais, a diretora Gisele Bueno já fez um ofício e ainda não resolveram”, disse um funcionário que preferiu não ser identificado. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) respondeu que “vai avaliar as condições da rua, em diferentes dias e horários, a fim de verificar a sinalização mais adequada que possa melhorar as condições de segurança viária para os usuários”.
Já segundo funcionários das escolas localizadas na rua Américo Gomes da Costa, a Arquiteto Luís Saia e Dom Pedro I, que também não quiseram se identificar, o principal problema no entorno são as calçadas. “Além de pequenas, são irregulares. Não parecem calçadas, parecem escadas”, disse uma funcionária.
De acordo com Avelino Aparecido Alvez, porta-voz da Secretaria Municipal de Educação, “é prática comum na rede, sempre que há um problema de sinalização no entorno escolar, ou mesmo de manutenção de calçadas, a direção da unidade enviar ofícios às áreas competentes”, afirmou, referindo-se à CET e subprefeitura.
O Colégio Tobias de Aguiar também sofre com a má sinalização em seu entorno. Segundo o responsável pelo marketing educacional, Fernando Ferreira, a escola já desembolsou em torno de R$ 80 mil para implantar um semáforo na avenida Nordestina em 2008, após a CET negar a construção num processo que se prolongou desde 2001.
A diretora Márcia Cristina afirmou que há nove anos o colégio solicitou junto à CET a sinalização no entorno da escola, semáforos, faixa de pedestre e placas de advertência. “Isto está tramitando desde 2004 e não obtemos êxito”, disse.
Em nota, a CET respondeu que “os principais corredores da cidade, entre eles a avenida Nordestina, estão em processo de reavaliação quanto ao volume de tráfego e estado da sinalização, visando garantir a segurança de pedestres e motoristas. A fiscalização no local será intensificada”.
Luís Adorno, 18, é correspondente de São Miguel Paulista
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@LuisAdorno
A historia do semaforo pago pelo colégio Tobias de Aguiar não está tão certa assim. Se pagou onde está o semaforo? e pagou para quem??? Este que mostra na foto foi pago pelo Fundo Municipal de Transporte sem recursos privados…
Parabéns Luis, você tem um futuro brilhante!
Este é apenas um de vários problemas que nossa região enfrenta. Continue informando estes aos nossos administradores públicos, pois parece que eles não passam por estes lugares, alías fantasmas é outro problema que precisa ser resolvido na União.