Correspondentes relatam problemas de segurança e destaques da Virada em SP
A edição de 2013 da Virada Cultural de São Paulo contou com uma séries de apresentações no centro da cidade e foi marcada por problemas de segurança. Os correspondentes do Mural foram ao evento e relatam o que viram na festa.
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CORRESPONDENTE DE MOGI DAS CRUZES
“Participei da Virada Cultural no palco Stand Up na praça da Sé e foi bem tranquilo, consegui assistir aos shows sem nenhum problema, apenas alguns bêbados na praça que incomodavam falando alto, mas nada de grave. O metrô estava normalizado e não havia tumulto algum no local onde eu estava. Apesar da quantidade de pessoas, tudo estava bem.” (JÉSSICA SUELLEN)
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CORRESPONDENTE DE ARTUR ALVIM
“No percurso de uma atração para outra, na região da Luz, presenciei um grupo de mais de 50 rapazes correndo e gritando frases que não consegui identificar muito bem. As pessoas ficaram assustadas. Desviei deles e não sofri nenhuma abordagem. Depois fiquei sabendo que aconteceram arrastões, associei que, provavelmente, se tratava deste grupo.” (LÍVIA LIMA)
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CORRESPONDENTE DE POÁ
“Cheguei na Virada por volta das 18h30 e assisti musical, filme, sarau, vi duas peças de teatro no palco Roosevelt e três shows de músicos que adoro, nos palcos 25 de Março e Júlio Prestes. Fui embora às 19h20 de domingo. Não presenciei nenhum dos arrastões, tampouco algum tipo de tumulto onde estava. O saldo foi positivo, valeu as 24 horas de cultura. ” (TAMIRIS GOMES)
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CORRESPONDENTE DO JARDIM MONTE AZUL
“Diferente dos outros anos, nesta edição foi visível o aumento de palcos destinados as atividades culturais da periferia. Destaque positivo para os horários reservados aos saraus de poesia periférica. Ponto fraco foi o clima de insegurança instalado desde o início da noite até o fim da madrugada. Ao retornar para minha casa na zona sul, um susto. Um homem sacou uma arma do meu lado para ameaçar um grupo rival dentro do Terminal Bandeira.” (LEONARDO BRITO)
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CORRESPONDENTE DA LAPA
“Eu não vou negar que estava com medo de ir ao evento, mas quando cheguei e vi a quantidade de policiais nas ruas, me senti mais seguro. Cheguei à Virada por volta das 18h30 do sábado e fui à shows na praça da República, na Júlio Prestes e no Largo do Arouche. Não aconteceu nada comigo, nem com as pessoas com quem estava, mas vejo que nós tivemos sorte porque a Virada não foi tão segura assim” (RAFAEL CARNEIRO DA CUNHA)
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CORRESPONDENTE DE ITAQUERA
“Estive na Virada no domingo. Perto do palco, onde fiquei, havia famílias com pessoas de várias idades. Um grupo de jovens universitários começou a fumar maconha e formar uma roda. Eles foram completamente vaiados e as pessoas em volta falaram para eles irem para praça do Rock. Assustados, eles apagaram rapidamente os cigarros e ficaram bem tranquilos assistindo aos shows e reclamando do público do samba.” (SANDRAH SAGRADO)
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CORRESPONDENTE DA BELA VISTA
“Só posso dizer que a Virada virou para mim. Arrastões? Eu vi sim. Relatos de roubo, eu também ouvi. Mas não dá para deixar de celebrar a cultura. E por tudo que a Virada traz de vivência para a cidade e as pessoas, vale a pena insistir e aprender juntos novas formas de democratizar arte! Vida longa a persistência coletiva por uma cidade mais pulsante!” (TATIANE RIBEIRO)