Mobilização de idosos em Guarulhos atrai atividades para centro de referência
Ao perceber que estava entrando em depressão, a aposentada Maria Railda, 58, foi levada pela filha para fazer atividades físicas gratuitas em um centro de convivência do idoso. “No começo, eu não queria fazer as atividades, hoje eu agradeço a Deus e a minha filha pela iniciativa”, conta.
A história de Dona Railda é comum comparada com os quase 600 idosos que passam todas as tardes, de segunda a sexta, fazendo ginástica, ioga, aulas de violão, tricô, entre outras atividades no espaço. As aulas são dadas por professores voluntários e por contratados da Prefeitura de Guarulhos. Mas, para participar delas, é necessário ter uma freqüência mínima e atestado de autorização médica.
Situado na Avenida Salgado Filho, 1732, em Guarulhos, o CRI (Centro de Referência ao Idoso) é o local mais procurado pelos aposentados da cidade. Com mais de 70 anos, dona Lydia Magalhães realiza atividades com a 3ª idade há 22 anos. Presidente do Conselho Municipal do Direito dos Idosos, ela diz estar bastante satisfeita com a procura dos interessados. “Sempre chegam mais pessoas, o local está bastante movimentado. Quem vem aqui é sempre bem recebido”, diz.
Para a moradora Maria de Lourdes, 67, as atividades servem para que ela possa ter uma boa saúde. Há 13 anos, ela convive com os idosos que fazem atividade física e, antigamente, treinava Tai chi – arte marcial chinesa. “Todas as vezes que eu ia a alguma consulta médica, acontecia uma cobrança para fazer atividades, hoje eu não tenho doença nenhuma e não tomo medicamento, tudo isso é graças à ginástica”, diz.
Os idosos são dinâmicos e cobram por atividades diferenciadas. Os encontros à tarde resultam em amizades criadas e os próprios idosos se unem para dar aulas. A aluna e voluntária Iara Pereira, 65, dá aulas de crochê e tricô e faz aulas de ginásticas às terças e quintas. “Eu fiquei um bom tempo parada, mas agora eu estou voltando bem, a ginástica facilita o movimento e faz com que eu melhore muito”, explica.
A coordenadora do local, Sandra Martins, 48, conta que os idosos perdem a vaga apenas por desistência própria, e que o exame médico é uma obrigatoriedade para iniciar as atividades. “É gratificante ver como os idosos são ativos e como eles buscam por atividades que nós não imaginávamos disponibilizar. A participação deles é muito boa, eles convivem bem e esse convívio faz com que a qualidade de vida de todos aumente cada vez mais”, explica.
Jéssica Souza, 21, é correspondente de Guarulhos.
jsouza.mural@gmail.com
Faço parte dessa equipe,tenho 70 anos, e sofro de artrose nos joelhos, tanta era a dificuldade que já usava até a bengala, hoje graças as ginásticas, Yôga, Lin “chi ,ao bom acolhimento dos coordenadores e funcionários que com enorme carinho nos acolhe e minha boa vontade em participar das atividades não faço mas uso da bengala…Parabéns Guaruhos por este acolhimento…
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EU FAÇO PARTE DO CONSELHO DO CENTRO DE REFERENCIA DO IDOSO E FICO MUITO FELIZ COM ESSA REPORTEGEM, É BOM VER DIVULGADO O QUE NOS FAZEMOS E PARA INCENTIVAR OUTROS IDOSOS A NOS PROCURAR PARABÉNS PARA A FOLHA
O meu marido está frequentando o centro de referencia do idoso e gosta muito. Parabenizo o trabalho do grupo. Izabel
Espetacular a atitude da Folha em dar atenção à esta maravilhosa atitude do CRI. Assim, quem sabe, não possamos ter mais lugares desta forma que ajudam de forma tão positiva nossos idosos.
Faço parte do Conselho Gestor do CRI (Centro de Referencia do Idoso) de Guarulhos.
Tenho 73 anos.Comecei participar do CRI há 21 anos.
Entre as varias atividades, destaco o voleibol adaptado, o qual treino há 10 anos.
´´Ótimo exercício.
Tenho 67 anos e participo há 3 anos com a Margarete e participo do coral ejá fiz aula de violão e estou muito feliz de poder frequentar o Cri