Em Osasco, prefeitura debate orçamento com moradores nos bairros
Desde o mês de maio, as escolas municipais de Osasco, na Grande São Paulo, têm noites diferentes. É nelas que os moradores passaram a se reunir para apresentar reivindicações dos bairros e levá-las diretamente ao conhecimento do prefeito Jorge Lapas (PT) e dos secretários municipais.
Trata-se das plenárias do OP (Orçamento Participativo). Realizada nas 16 sub-regiões da cidade, elas servem para que os habitantes levem por escrito às questões que consideram prioridades e, também, reclamem pessoalmente ao poder público. Os pedidos serão analisados pelos secretários, que irão verificar o que é possível acrescentar no orçamento de 2014.
“Temos os nossos governantes para decidir, mas quem é dono e quem manda mesmo é o povo”, comenta o metalúrgico aposentado Carlos Alves da Silva, 71, morador do Jardim Marieta, na zona norte. Ele esteve na última segunda (10) na plenária da região 7, que corresponde a Vila Ayrosa e outros seis bairros.
Silva diz acreditar que o principal problema da região é a questão das chuvas e a falta de análise das árvores mais antigas. Uma delas caiu em cima de sua casa em um dia de tempestade no início do ano. Para ele, a reunião é importante para cobrar. “Aquele que não tem interesse de zelar pelo seu bairro e por sua cidade está por fora”, avalia.
“Vim falar sobre a saúde, que precisa melhorar. Ter atendimento mais rápido”, emenda o torneiro mecânico Nilton da Silva, 60, sobre a demora para marcar um exame de vista no posto da Vila dos Remédios.
O evento começa com uma palestra sobre cidadania. Depois, o coordenador de orçamento fala sobre as demandas apresentadas nos anos anteriores pelos moradores e sobre o que foi ou não atendido. Em seguida, é dada a palavra ao prefeito, que fala sobre a gestão, antes de passar a vez para os moradores. Após ouvir os problemas, os gestores respondem as reclamações.
Cada região também dispõe de delegados eleitos pelos bairros para acompanhar os trabalhos. Presidente da Associação de Moradores do Jardim Iguassú e Região, Eli Freitas, 60, costuma acompanhar todas as plenárias. “É por meio do OP que são executadas as obras que o povo pede”, afirma.
Dentre as conquistas, ele destaca uma escola municipal no Parque Cachoeirinha, o posto de saúde no Parque dos Palmares e a ampliação da avenida Giuseppe Sacco. Mas ainda faltam demandas. “Estamos carentes em termos de lazer. A região foi impactada pelas obras do Rodoanel, que tirou o nosso clube de campo. Hoje, não temos nada”, conclui.
As reuniões vão até o fim de junho e ainda haverá seis encontros para moradores de mais de 30 bairros, além do OP jovem. Confira as datas aqui (www.osasco.sp.gov.br). As plenárias ocorrem atualmente de dois em dois anos, mas a prefeitura estuda realizá-las anualmente.
Paulo Talarico, 23, é correspondente de Osasco.
@PauloTalarico
paulotalarico.mural@gmail.com
Deveriam debater as dívidas que Osasco está acumulando, a Fito, onde estudei nos tempos áureos hoje está falida com os carros para serem leiloados para pagamentos trabalhistas, é só pesquisar no Google, falta de capacidade administrativa em pagar os devedores e afundando devagar e sempre, vergonha….
Eu josmar Rocha De Oliveira ;Eleito na ultima eleição realizada em Novembro 2013 para bienio 2013 2015 como representante da região 12 que compreende os bairros JD Roberto,Cirin, Lofredo, Padroeira ,conj Vitória,Pacheco chaves,Jd Maria Paula,jd Vicentina,declaro que este instrumento de participação popular quando lançado no município em 2004 no primeiro mandato do pt em Osasco teve um apoio irrestrito do então prefeito Emidio depois deste primeiro mandato não tem tido o verdadeiro apoio.espero que o atual prefeito tenha uma postura condizente com a integra dos voluntários que compõe o grupo de trabalho.