Em Paraisópolis, moradores constroem casas de até sete andares
Enquanto nos fins de semana o forró e o funk invadem as ruas de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, durante os demais dias eles dão lugar às batidas de marretas, furadeiras e serras elétricas.
Este é o cenário dessa favela superpopulosa que ruma cada vez mais para o alto, com conjuntos habitacionais que estão mudando os ares locais em um projeto de urbanização que acontece desde 2005.
Alguns moradores estão demolindo suas moradias para construir sobrados capazes de suportar até sete andares. “Isso tá virando uma tendência. As casas estão sendo desmanchadas para a construção de uma fundação mais resistente”, afirma o pedreiro Josinaldo Pereira, 38, que trabalha dentro e fora da comunidade.
Nas ruas Melchior Giola e Ricardo Alvenarius, duas das principais vias do bairro, dois mini edifícios já alcançaram cinco andares. E a pretensão é de chegar mais alto. A prova disso são as lajes, já batidas em cada um deles. “No sobrado verde [da rua Ricardo Alvenarius], o dono colocou a casa toda abaixo”, revela Josinaldo.
Com o surgimento crescente desses sobrados, haveria o risco nas construções? Não, garante o pedreiro Josinaldo. “Os caras que estão construindo aqui são os mesmos que estão erguendo São Paulo. Não são engenheiros, mas são encarregados e mestres-de-obras”, ressalta.
“Eles sabem que estruturas como essas podem ser feitas tranquilamente em um terreno mais plano, sem ser acidentado ou dentro do córrego. Sabem qual é o cimento específico para cada tipo de obra; o limite onde chegar”, explica.
Para José Alves dos Santos, 36, outro pedreiro da região, a verticalização é um investimento em aluguéis residenciais, comerciais e até de lajes. “Gera emprego e renda”, sintetiza José, que tem visto a valorização imobiliária pulsar em Paraisópolis (veja aqui outro post que tratou sobre o tema).
A expansão imobiliária, no entanto, não é para todos. Há quem dependa de aluguel para viver e trabalhar, em residências minúsculas, e se viram como podem.
“Tem muita gente que procura qualquer ‘buraco’ para fazer um cômodo, qualquer pedacinho de laje. Acham uma brecha e vão lá construir, seja ‘pegando’ um cantinho da viela ou sobre o córrego”, afirma José.
De acordo com a arquiteta Elisabete França, diretora do Studio 2E Ideias Urbanas, os pedreiros costumam dominar a técnica para fazer casas desse tipo, mas as habitações não são totalmente confiáveis. “Seguros 100%, não são. Mas, em geral, nessas obras, os pedreiros colocam mais ferro e concreto do que o necessário. Quando uma laje está subindo, é possível ver a quantidade de ferro. É uma espécie de sabedoria popular”, afirma.
Ainda segundo Elisabete, que também atuou na superintendência da área de habitação popular da Secretaria de Habitação da Prefeitura de São Paulo, o órgão não fiscaliza as construções de Paraisópolis porque são realizadas em áreas irregulares.
Vagner de Alencar, 27, é correspondente de Paraisópolis.
@vagneralencar
vagnerdealencar.mural@gmail.com
É curioso como a Prefeitura permite a construção de prédios nesses lugares. O grande problema do Brasil é que essas “comunidades” não se sujeitam às leis e regras que valem para todas as outras pessoas. A pessoa já vai morar nesses lugares para transgredir as leis à vontade, tranquila que o “fator coitadismo” jamais deixará que respondam por seus atos. Brasil, um País de tolos!
Como a palavra o Creasp, para quem um recolho ART, e que tem a obrigação de fiscalizar.
Lá os “namos” não deixam a prefeitura e o conselho entrar, não há código de obras, plantas aprovadas, fiscalização! Lá é ums “faroste” sem lei ! E Quando um castelo de tijolo desse cair e matar uns 30, não vai dar nada… afinal é tudo pobre. Assinado: um engenheiro que já investiu mais de 60 mil e software e curso na área de cálculo estrutural.
Tudo bem, mas enquanto isso eu tenho processos de pedidos de alvará na Prefeitura de se arrastam por anos. Alguns clientes morrem, outros mudam de idéia. Será que não dá para ser mais rápido com a parte da população que procura fazer as coisas direitinho, isto é DENTRO DA LEI?
Essa favela é uma problema para o Morumbi, desvaloriza toda a região, que alem do trânsito 24h na Avenida Giovanni Gronchi e assaltos constantes, ainda tem que se deparar com a maior favela da cidade que só cresce sem controle.
E o governo, o que pode fazer? Nada, porque se fizer algo (como tentar dar alguma moradia fora de la pra eles), os “favelados” vão invadir e botar fogo em pneus a Avenida Giovanni Gronchi ou vão fazer passeata até o Palacio do Governo na Avenida Morumbi (ali do lado, menos de 2 km). Afinal, eles não querem sair de la porque la tem de tudo, e é verdade, se você entra la dentro, parece uma outra cidade. É que nem câncer, deviam ter arrumado ela quando começou a crescer, agora está grande demais para fazer algo. Como poder ter uma favela tão grande próximo ao Estádio do Morumbi, duas unidades do Colégio Porto Seguro, Colégio Santo Américo, Colégio Pio XII, Palácio do Governo, Cemitério do Morumbi e etc. Todos eles a menos de 3 km da Paraisópolis.
E o CREA, só serve para arrecadar anuidades?
Qual o papel desses sanguessugas e inoperantes do CREA?
Qdo o Governo Central é voltado ao ‘popular’ o cidadão acha que, de si, tudo pode, então desobedece a ordem e por extensão, impede o progresso; confunde Democracia com Anarquia (e outras desse quilate), fortalecendo-nos no 3° mundo…
Em janeiro o resultado dessas atrocidades aparecem em forma de tragédia, ai ficam procurando culpados e ninguém, nem governo nem população está pensando na vida. Brasil precisará de mais 500 anos para melhorar na cultura porque isso ai é coisa a realidade do problema social que existem em nosso País. Pena…
Estou vendo que tem bastante gente da classe média alta ou baixa comentando nesse post, todos metidos e críticos, alguns duvidando das habilidades profissionais de mestres de obras que nunca fizeram outra coisa na vida que não seja erguer edifícios. Se enxerguem, olhem para vocês pobres incultos, miseráveis cheios de conforto e de língua afiada, olhem para vocês e sejam ao menos compreensivos. Pois nunca viveram numa comunidade e se algum de vocês viveu, não sofreu o bastante para aprender a defender a própria sobrevivência.
Você, inclusive.
Se uma família de seis pessoas pode viver relativamente bem em 60 m², porque se construir um prédio de sete andares? Não seria para explorar a desgraça dos ainda mais vulneráveis à miséria? Não há aí como foi dito uma máfia, ou um cartel imobiliário atuando nas favelas brasileiras? Ridícula é esta tua mentalidade de que tudo é válido em nome da sobrevivência, de que pobre tem que aceitar a pobreza e se virar como pode, vivendo e agindo à margem das leis, do estado, das boas e clássicas regras da engenharia, que só existem pra justamente garantir a existência segura do ser humano. As leis da sobrevivência não podem sobrepujar as leis da civilização humana, por isso que nada muda nesta desgraça de país, ao invés de aceitarmos resignados deveríamos exigir que o Estado cumpra aquilo que está na Constituição Federal, acerca da existência digna dos cidadãos. Mas como vc comprovou, o “jeitinho” brasileiro (também chamado de sobrevivência) fala mais alto.
Esses sem noção aqui que defende os tais mestres de obras, que o problema é da pobreza, é do governo que não faz nada..bla,
blá, blá, blá, não estão vendo que não se trata de pobres coitados sem oportunidade de ter uma casa para morar, o que essa gente é, isso sim, construtores financiados pelo tráfico, seu boboca e na melhor das hipóteses é o sujeito safado que fica o tempo todo esfregando as mãos pensando no dinheiro que vai ganhar com o aluguel dessas caixas de fósforos que constróem. São ganaciosos e sem nenhum escrúpulos, tanto quanto qualquer político ou traficante que só pensam no LUCRO! Otário é o infeliz que se assujeita a alugar um apertamento desses sem nenhum conforto e que vai na maioria meter mais de meia dúzia de filhos, netos que as filhas ou filhos arrumam e trazem para a mãe criar. Mas se vocês concordam…tudo bem, problema seus, vão lá e morem nesses muquifos. Bando de idiotas!
Concordo inteiramente com você. A classe média é contraditória e individualista. Mesmo que venha da pobreza e integre a “nova classe C”, ela não aceita que os mais pobres tenham melhora de vida como ela teve.
O calculo não vem do “acho que isso ta bom”. O calculo vem de estudos, o que um curso de engenharia fornece e não um campo de obras. Só porque o engenheiro falou “faz isso aqui e ali”, não quer dizer que seja o mesmo pra todas as obras parecidas, o engeheiro estudou o terreno e as condições de tudo, e mesmo assim tem vezes que cai. Fazer uma casa de 1 ou 2 andares é uma coisa, fazer outra quase 4 vezes mais alta é outra.
Sabedoria popular? Que engenheira é essa? Óbvio que essa estrutura é precária, ou vamos começar a edificar com base na experiência de vida de quem não sabe apurar um cálculo estrutural básico?
Luciano a estrutura pode até aguentar, mas alguém fez sondagem no solo pra ver se aguenta? ops melhor não falar algo que não sabe ou cursa 5 anos de faculdade antes de fazer um comentários desses
Pergunto aos políticos e autoridades, por que eu tenho de pagar IPTU, água, luz e regularizações de alteração de propriedade e os políticos fazem vista grossa a essas barbaridades e permitem que invadam terrenos e construam qualquer coisa, com gatos e sem pagar absolutamente nada? Parece absurdo oque vou dizer, mas por que não criam regras de invasão, com requitos básicos de padronização e segurança e cobram os respectivos impostos e consumo de bens públicos bem como o valor da área invadida. É inadmissível que a lei permita isso, pois é no fundo é um roubo, ilegal e fere o direito do cidadão que paga impostos por eles. Deveriam regularizar e cobrar e quem não quisesse pagar ser preso como qualquer contraventor.
Lendo esta matéria fico bastante irritado, pois o cidadão que sai todo dia cedo para ir trabalhar, ganhar seu dinheiro e pagar toda a infinidade de impostos que este governo cobra não tem o direito nem de construir uma churrasqueira de alvenaria no fundo do quintal sem ter engenheiro responsável e várias licenças que já é multado pela prefeitura e é considerado um fora da lei. Já esse pessoal da favela pode fazer de tudo (até prédios) que ninguém vem multa-los ou cobrar algo.
Certa vez, entrei numa loja de materiais de construção e comprei uma janela, tinta, cimento etc, pois bem, três dias depois apareceu um fiscal querendo saber porque comprei todo aquele material, então mostrei que a tal “obra” que se referiu, era simplesmente a troca da janela do quarto dos fundos que estava em péssimo estado de conservação (note que a casa era alugada). Mesmo assim tacou uma bela multa, perguntei como ele descobriu, respondeu que não era da minha conta… mas eu SEI quem foi que denunciou. Então, eu que não ganho um centavo sem pagar imposto, não posso trocar uma janela velha mas os tais “necessitados” podem tudo até construirem prédios de cinco seis ou mais andares (vide a Rocinha aqui no Rio). Mas tem imbecis aqui comemorando o fato de que agora as pessoas estão aplicando para em seu próprio bem o que aprenderam no trabalho! Não estou falando de quem faz a sua casa na favela, mané, estou me referindo à esses espertos que constroem esses prédios sabe lá Deus como para alugarem os minúsculos apartamentos. Se você acha que estou errado, vai lá e pergunta a um desses “engenheiros” de araque e procure saber se ele e a família vão morar lá! Aqui no Recreio, RJ tem favelas nas mesmas condições…mas o construtor mora e muito bem num daqueles condomínios de classe média, com piscina, salão de festas… clubes e o escambáu… O pior cego é aquele que não quer ver… mas se o cara nasceu idiota…idiota vai ser pra sempre.
O que as pessoas querem? Que a Prefeitura chegue lá e coloque tudo abaixo, porque pobre favelado tem que viver é debaixo da ponte. Ou que nem deveriam viver. O Fascismo saiu do armário mesmo.
É! É ISSO MESMO! QUEREMOS QUE A PREFEITURA VÁ LÁ E COBRE DESSES CALANGOS, O MESMO QUE COBRA DAS PESSOAS HONESTAS E TRABALHADORAS DA CIDADE PAGAM! À PROPÓSITO, “DEBAIXO DA PONTE” NÃO É O LUGAR APROPRIADO PRA ELES SE INSTALAREM NÃO! O LUGAR DESSA CORJA É DE VOLTA PRA “TERRINHA” DELES! ESSES PÁRIAS NÃO CONTRIBUEM EM NADA COM A CIDADE! PARE DE HIPOCRISIA!
Que fascismo ? Não fale o que vc não sabe ! Ok então seguindo o seu pensamento vamos deixar a favela como ela esta, mas eu tb quero construir minha casa sem pagar impostos e em terreno invadido, pois os direitos devem ser iguais para todos certo?
Amigo, para construir 7 andares por menor que seja, certamente demanda um dinheiro razoável. O pobre realmente necessitado n teria esta condição. São investidores que irão ganhar um bom aluguel sem pagar nada. Tö com uma inveja danada.
Perfeito! O Fascismo com o pretenso “anonimato” da internet está mostrando sua cara. Os discursos de ódio estão cada vez mais declarados. Então é mais ou menos assim: “Eu quero que eles morram, o que importa é a minha cidade mais higienizada…”
Ô Juquinha…fica frio nega…assim vc vai ter um treco…santa! kkkkkkkkkkkkkkkk
Realmente, Juca, o Fascismo saiu do armário e está presente em cada individualista que só vê o próprio umbigo. Reclama, quer melhorias, mas não aceitam que os outros tenham nem dez centavos – muito menos teto, que é um dos direitos do homem.
Cade os fiscais da prefeitura, aprovação da planta, habite-se, documentação legal do terreno, pagamento das taxas que nos mortais temos que pagar, iptu e tudo mais?
E um absurdo, temos que desfavelizar!
A violência, roubos, assaltos, sao acobertadas dentro dela…
Infelizmente é o pais que vivemos!!!
Que este povo possa sim construir suas moradia usando toda sua capacidade e conhecimento.Pois um pequeno se torna mais sábio do aquele que tanto leu e estudou. porque Deus abençoa a este povo que tanto se esforça e luta para uma melhoria de vida.
É Verônica é esse mesmo Deus que criou a gravidade e vento e a dureza do solo que estes seus sábios não viram, quanto essa construçãozinha de 7 andares vier abaixo matando os moradores e os vizinhos, que estão ali perto e não tem nada a ver com isso. Eu começaria a rezar, já que faculdade não vale nada na sua opinião!
Mais uma pra coleção… ô tia, seguinte: pra mim, a maioria dos favelados são espertinhos sim…já viu a quantidade de carros estacionados nas ruelas da favela ou no início das mesmas? Sabia, tiaziha, que em cada 10 barracos de alvenaria… 7 tem TV de 43, 50 polegadas, com internet e tudo o mais? E que é tudo na base do gato e que quando pagam é para os traficantes?
Me dá, tia, 32 motivos pra eu ter que trabalhar 12 a 16h por dia…pagar um monte de impostos encarar 4 horas por dia de ônibus para ir e voltar do trabalho.. Eu, tia, tenho casa própria…mas paguei 25 anos à caixa… e esses ai os coitadinhos, podem entrar na terra alheia ou até do governo e fazerem suas favelas…mas tem que ser perto do trabalho…(quando trabalham) a maioria fica só no bolsa-miséria e fazendo filhos…. morar nos subúrbios longíquos nem pensar….tia, vai plantar batatas…pow!
Deixa eu entender: as obras não são fiscalizadas por que estão em áreas irregulares? Então lá pode tudo? E se a Área é irregular, porque estão construindo lá? Não vão me dizer que pode construir porque lá é irregular? Meu Deus! Que país é esse?
Ela falou bobagem. toa e qualquer obra deve ser fiscalizada. O caso de Paraisópolis é diferente das demais favelas de SP porque é uma área particular invadida, não é área pública. O problema é um único fiscal fiscaliza toda a região do Morumbi desde a Vila andrade até a Vila Sônia, ou seja, tres vezes a área de Paraisópolis, o que é obviamente impossível…
Governar não é só fazer corredor. Com a palavra a Prefeitura.
O poder municipal deveria se antecipar e promover a urbanização destas favelas, construindo prédios populares, de três andares, de forma que os proprietários das casas onde o terreno fora utilizado, já tivesse os apartamentos e o espaço para criar as ruas, na frente. PLANEJAMENTO é a palavra. Então, construir prédios entre os barracos, provocará que se construam mais barracos perto de PREDIOS, além do risco dos PREDIOS não serem seguros.
A prefeitura faz isso. O governo do estado também, com os Cingapura.
Em pouco tempo os moradores alugam os apartamentos, invadem outra área pública e constroem novos barracos.
E o processo reinicia. É um eterno enxugamento de gelo.
O engenheiro estudou e tem conhecimento porém muitos projetos confeccionados por estes, requer modificações. Enquanto o homem de campo, detém uma sabedoria do fazer no dia a dia. Muitos começou como serventes, pedreiros, mestres e alguns, que encontrou apóio das construtoras, sentou nos bancos das facudades e se formou engenheiros e estão tocando obras nesta metropoli.
Cadê a prefeitura dessa cidade??? Tenho certeza que irá ocorrer uma tragédia qualquer dia desses e não adiantará prefeito, defesa civil, bombeiros, direitos humanos, etc… dizerem que essas construções ocorreram sem o conhecimento deles. Isso vem ocorrendo há anos em vários locais, não somente em favelas.
Cadê a lei orgânica? São Paulo está se tornando um lixo. Um lixo perigoso…
Sabem quantos fiscais a prefietura de SP tem para fiscalizar TODAS as obras irregulares de Paraisópolis? 15? 20? não…UM SÓ. E essa pessoa tem que fiscalizar também o restante do Morumbi desde a Av Giovanni Gronchi ate a Av, Morumbi, além disso essa mesma pessoa tem que fiscalizar buracos de calçadas, comércio irregular, carros estacionados na calçada, cortes irregulares de árvores, etec.etc de toda essa região. Depois ainda querem que a favela não cresça descontroladamente…
Sugiro que façam um censo nestes grandes aglomerados (chamados de favelas) para verificarmos o local de nascimento das pessoas que ali habitam… penso que identificaremos um número gigantesco de cidadãos não oriundos da cidade de São Paulo (ou até mesmo do Estado de São Paulo); são pessoas que fugindo da miséria de suas cidades/estados natais, migram para São Paulo em busca de uma vida melhor (pasmem!, mesmo morando em tais condições – ainda assim -, é melhor do que a terra natal). É mais ou menos como se não existisse o muro/grade que divide os Estados Unidos do México. É triste, mas é a realidade. Viva a hipocrisia!
E os políticos, que são SUPER BEM PAGOS, não resolvem nada.
vergonhoso para um pais q ainda acha q e governado por gente culta ou melhor por governantes ocultos fazem de conta q nada acontece a sim podem destinarem recursos para uma tragedia anuciada e ficarem com o nome de seu dotor politico q ajudou sem palavras vergonha
É em razão desse “faça você mesmo” que de vez em quando aparece nos jornais que prédio prédio em construção desaba e mata quem está de baixo.
tragedia anuciada pelos seus engenheiros joao de barros
Pois éh…. quando cai é o estado que tem que arcar com hospitais e indenização.. complicado neh… mas é a troca de valores em que vivemos, uns com muitos e outros sem nada.
As construções devem ser incentivadas, com a prefeitura oferecendo material de construção grátis, tipo bolsa-construção, sem fiscalização ou embargo da obra, podendo o cidadão construir onde bem entender e da altura que achar melhor. Água e luz devem ser puxadas das linhas principais sem fiscalização também e o gasto notado pelas companhias de água e de luz deve ser jogado nas contas dos cidadãos com água e luz regularizadas e fiscalizadas. Quando os prédios desabarem, a prefeitura deve ignorar o fato.
Ao saber (nesta matéria) que a Secretaria da Habitação da Cidade de São Paulo não fiscaliza por que tais obras são executadas em áreas irregulares, ficam as perguntas: Quem então deve fiscalizar? Se nenhuma entidade tem esse poder, estão criando um novo país (com legislação própria) dentro da cidade de São Paulo, será um novo Vaticano? Qual será o fim dessa e outras áreas irregulares? Existe alguma entidade preocupada com esse fato? O que diz o CREA? O que diz a OAB? Nosso prefeito está tão ocupado com o Arco do Futuro que não vê essas coisas?
Tentei reformar uma casa velha que comprei e não demorou 02 meses para os fiscais aparecerem e pedirem documentação e como era só uma reforma não tinha feito projeto. Fui multado e tenho que aguardar a aprovação. Nas comunidades (antigamente era favela) constrói-se qualquer coisa em terreno alheio (invadido) e não tem um fiscal “macho” que tenha se quer coragem de passar nas imediações e assim caminha São Paulo e o resto do País. Uma obra semelhante nas proximidades foi liberado pelo mesmo fiscal por 5 “pau”
A prefeitura que esta proximo do povo, não quer saber das classes C,D e E. O estado, esta mais distante mbémé vesgo, finge não enchergar, também. A únião esta muito distânte, em um plano alto, lá no meio do cerrado, não enchergando ao menos o entorno de seu próprio umbigo.
Será q fizeram todos os cálculos envolvidos na construção? Depois q a desgraça acontece, ai a prefeitura é a culpada de tudo e tem q indenizar com o dinheiro público, os acidentados. Aliás, é culpada em parte, por permitir q essas invasões acontecessem e acontecem diariamente. Depois q a coisa tomou volume, ai fica tudo difícil. Acaba deixando e contribuindo para a favelização da cidade. Esses “edifícios” acho q é pra concentrar toda a família dessas pessoas q vem pra SP, com trocentos filhos sob os braços, noras, genros, sogras, sogros, enfim. É o sinal do êxodo.
Vou dar uma de João Kleber.. PARA, PARA, PARA! U-que-qui-é? Sobrado de sete andares, sem planta, sem fundação, sem projeto estrutural, sem alvará da prefeitura e sem vistoria de um engenheiro? Impunidade tem limite pô! É loucura desafiar a única lei que nunca falha neste país, a Lei da GRAVIDADE.
Realmente é um assunto de muita gravidade.
A prefeitura so pode exigir planta,projetos e engenheiro onde ha assistencia por parte da prefeitura,neste local nao ha saneamento basico,ruas e postes.Em suma onde na ha regulamentos nao existe controle.
Todos os coméntarios acima,são a pura realidade,os nossos politicos e as sub prefeituras fazem de conta que não estão vendo nada,porque é ano eleitoral.
Esta tudo liberado !!!!
Este ano tem a copa !!!!