Corredor de ônibus Diadema-Brooklin completa 5 anos

Agência Mural

Todos os dias, o assistente de compras Wallace Lisboa, 27, o técnico em manipulação Reginaldo Santos, 41, e a analista de recursos humanos Leydiane Nogueira, 26, saem da região de Cidade Ademar, zona sul de São Paulo, e utilizam o corredor de ônibus Diadema-Brooklin para irem ao trabalho

Os moradores, que já utilizavam veículos de transporte público na avenida Cupecê antes da inauguração das faixas exclusivas de ônibus, em 31 de julho de 2010, concordam que o tempo de viagem melhorou.

“Eu utilizo o ônibus Terminal Diadema – Morumbi (376M), da EMTU, e faço o trajeto em 20 minutos”, diz o assistente Wallace Lisboa, que embarca na parada Públio Pimentel, em Cidade Ademar, e vai até o ponto final, no Brooklin. Neste mesmo percurso, antes do corredor, ele gastava entre 40 e 45 minutos.

 Ônibus chegando à estação de transferência Jardim Miriam (Créditos: Diogo Marcondes)
Ônibus chegando à estação de transferência Jardim Miriam (Créditos: Diogo Marcondes)

Assim como os três moradores de Cidade Ademar, segundo dados divulgados pela SPTrans (São Paulo Transportes) e EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), 340 mil passageiros embarcam e desembarcam por dia nas 24 paradas que são distribuídas pelos 12 km de extensão do corredor.

“Há mais ou menos nove anos utilizo a linha Jardim Miriam – Praça João Mendes (5178-10). O que melhorou consideravelmente foi o tempo do trajeto”, afirma Leydiane. No entanto, a analista chama atenção para a fila de ônibus que se forma em alguns locais do percurso, como a parada Parque do Nabuco, que fica perto das obras de construção do piscinão. “Isso acontece devido ter apenas uma faixa”, acredita.

O técnico Reginaldo Santos também utiliza a linha Jardim Miriam – Praça Dom Gastão e concorda com Leydiane. Apesar da crítica, o morador enumera a rapidez como um dos pontos positivos do corredor, que começou a ser construído em 1986 na gestão do governador Franco Montouro (PMDB), e foi entregue 24 anos depois, na gestão de Alberto Goldman (PSDB), ao custo de R$ 24,5 milhões.

“A localização dos pontos e a opção de ônibus também são outros pontos positivos”, analisa Santos. Entre 6h e 7h da manhã, ele gasta aproximadamente 15 minutos no corredor, da parada Públio Pimentel, em Cidade Ademar, até a parada Vereador José Diniz.

Parada Rio Grande do Sul, na avenida Cupecê (Créditos: Diogo Marcondes)
Parada Rio Grande do Sul, na avenida Cupecê (Créditos: Diogo Marcondes)

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Diogo Marcondes, 27, é correspondente de Cidade Ademar
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