Lanchonete vende coxinhas de bacon e sucos detox em Mauá

Agência Mural

Localizada a quatro minutos a pé da estação Mauá da CPTM, a lanchonete Ki Coxinha, na Grande São Paulo, oferece dez sabores do salgado, alguns inusitados, como carne-seca com queijo, bacon, estrogonofe, portuguesa e bacalhau.

Com massa à base de batata (sequinha e crocante), cada coxinha (180 g) custa R$ 3,50. O recheio é farto.

Há, ainda, outras opções entre os comes, como o clássico pão na chapa (R$ 2) e lanches, caso do x-salada (R$ 6) e do bauru (R$ 7).

Depois de tanta fritura, o cardápio sugere sucos detox para, como promete, eliminar as impurezas. Entre as combinações, há um de laranja com couve (R$ 5) e outro de beterraba com maracujá (R$ 4,50).

Aberta em novembro, a casa tem ambiente simples e atendimento cordial.

INÍCIO

Tudo começou em setembro de 2014,  quando o baiano Amarildo Reis, 40, decidiu abrir um negócio em vez de morar fora do Brasil. Ele era sócio de seu tio Jorge Lama, 50, em outra lanchonete.

A princípio, a ideia era fazer uma casa especializada em sucos, o que explica as 25 opções no cardápio, mas, a tia de Amarildo  que ensinou a receita das coxinhas disse para apostar no salgado. “Começamos a amadurecer a ideia, testamos uns sabores e no final deu muito mais certo do que imaginávamos”, diz Amarildo

Foram dois meses até a reforma do ponto, que estava abandonado. “Não tinha nenhuma infraestrutura aqui, começamos do zero, gastamos cerca de R$ 100 mil”.

Amarildo diz que no começo foi difícil enfrentar a concorrência, pois outros locais vendem o salgado a R$ 0,70, em média. “Muitos achavam o valor alto, mas é o preço da qualidade [recheio e  massa]”, afirma. Aos poucos, o paladar do público foi conquistado, chegando hoje a vender mais de 500 coxinhas por dia, e cerca de 700 em vésperas de feriado.

Para mantê-las sequinhas e crocantes, os produtos frescos são a chave para o sucesso “O fato de congelar [as coxinhas] querendo ou não tira a qualidade. Tudo é feito na hora. Até o óleo é novo”, garante. Para ele, um erro  frequente  de muitos pequenos empreendedores é abrir mão da qualidade: “Hoje, infelizmente, compram produtos mais baratos para baixar o preço e lucrar”.

A mulher de Amarildo, Mayra Souza, 28, gerencia uma cafeteria e pretende ampliar o negócio das coxinhas junto com o marido. “Temos muitos planos para abrir franquia”, afirma.

Ki Coxinha – r. Pref. Américo Perrella, 204, Centro, Mauá, tel. (11) 4544-8217. 25 lugares. Seg. a sex.: 8h30 às 19h. Sáb.: 9h às 19h. 

Kelly Mantovani, 21, é correspondente da Vila Nova Cachoeirinha
kellymantovani.mural@gmail.com
@mantovanikelly_

Dica publicada no Guia Folha de 14/8/15.