Bairro em Embu-Guaçu se mobiliza para manter tradição de 60 anos em quermesse
Todos os anos, moradores do Cipó, distrito da cidade de Embu-Guaçu, aguardam o mês de junho para curtir um dos poucos e mais tradicionais eventos do bairro e também do município da Grande São Paulo – a quermesse. São mais de 60 anos do evento com o casamento caipira.
No entanto, a situação para realizar a festa tem sido mais complicada neste ano. A prefeitura anunciou que não daria apoio e alega que os recursos foram destinados para dar assistência às famílias afetadas pela ventania ocorrida em maio.
Com a decisão, moradores, comerciantes e a comissão organizadora do casamento caipira começaram a arrecadar recursos para manter a tradição do bairro, como dois bingos beneficentes e um torneio de truco.
A notícia pegou de surpresa os moradores da região que reclamaram. “Sou absolutamente contrário, pois a quermesse é um patrimônio cultural que atrai turistas e divisas à nossa cidade”, afirma o servidor público estadual Gregory Gonçalves, 25.
Sem o apoio não haverá seguranças, como nas edições anteriores, e o evento terá de terminar mais cedo, ao invés de se estender até a noite.
“O maior obstáculo é correr atrás da documentação para liberar a festa”, comenta Cibele Schunck, 30, uma das organizadoras do evento.
A quermesse recebe moradores do Cipó e também de bairros vizinhos, além de outras cidades próximas da região sul da Grande São Paulo.
“Sou moradora do bairro Fontes, (em Parelheiros, na zona sul de São Paulo) e faço questão de todo ano comparecer nessa festa, pois é uma festa familiar”, contou a estudante, Katllen Ferreira, 22.
Há 65 anos, a cidade realiza o casamento caipira no último domingo do mês, por ser o mais próximo do dia de São Pedro.
Neste fim de semana a quermesse ocorre na praça Henrique Schunck das 12h às 19h, com comidas típicas, moda de viola e apresentações de bandas.
No domingo (26) a atração principal fica por conta do desfile com carros de bois e tratores que percorrerão por 1 km e, em seguida, haverá o casamento caipira e a dança da quadrilha.
No comunicado, a prefeitura afirma que “houve um gasto inesperado” com a ventania e, “somado a crise financeira que assola o país”, seria inviável utilizar recursos no evento e melhor aplicado nos bairros afetados.
Sem mencionar valores, a gestão ressalta que 200 famílias foram afetadas, além de problemas em 28 prédios públicos.
Rubens Rodrigues, 22 , é correspondente do Embu-Guaçu
@rubenshuba11
rubensrodrigues.mural@gmail.com
Uma grande mentira! A cidade de Embu Guaçu está em total penúria devida plena incapacidade de administração pública. Pra onde será que foi o dinheiro, e que dinheiro? Este que nem ao menos quiseram divulgar, pois provavelmente deve estar alocado em bolsos indevidos..
Primeiro: parabéns à população do Cipó por manter a linda tradição das quermesses juninas.
Segundo: todos os embuguaçuenses sabem que o prefeito Clodoaldo é corrupto. Segundo: o prefeito se faz ou é burro mesmo, porque temos crise POLÍTICA (aumentada pelo partido dele – PMDB); NÃO TEMOS “crise financeira que assola o país”. Prova disso é que somente com a entrada do Temer (amiguinho de partido do prefeito) é que subiu o preço do feijão e de tantos outros artigos de primeira necessidade para o povo brasileiro. Espero que ninguém caia na arapuca de votar na mulher do prefeito; e olha que ele tem a cara de pau de vir pedir, novamente, votos na porta de nossa casa. Sorte dele que não fui eu que atendi.